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A Secretaria Municipal de Saúde de Corumbá confirmou quatro casos de leishmaniose humana e esse avanço da doença fez com que o setor de saúde pública da cidade iniciasse uma ação mais intensa no combate à proliferação do mosquito palha, hospedeiro do vírus. O trabalho foi desencadeado no bairro Nossa Senhora de Fátima e será estendido a todo o município corumbaense, segundo informou a gerente de vigilância em saúde da Secretaria Executiva de Saúde, Viviane Ametlla, que está comandando o mutirão emergencial naquela localidade. “Estamos realizando um mutirão emergencial no Nossa Senhora de Fátima, no combate a doenças endêmicas, especialmente a dengue e leishmaniose. O primeiro passo é conscientizar a comunidade para retirar todo tipo de recipiente que possa acumular água, apropriado para proliferação de mosquito, principalmente o aedes aegypti e o palha, responsáveis pela transmissão dessas duas doenças. Não vamos parar por aí. Já estamos programando levar a mesma ação para outros bairros e, no dia 25, estaremos na Nova Corumbá”, anunciou. Viviane informou que o mutirão foi iniciado pelo Nossa Senhora de Fátima pelo fato do bairro ter apresentado índice de infestação do aedes aegypti acima do aceitável. Enquanto nas demais regiões da cidade a média se mantém em 0,5%, naquela localidade está 1,06%, acima do percentual aceitável pelo Ministério da Saúde, que é de 1%. “Com o índice acima do aceitável, resolvemos realizar este mutirão e, ao mesmo tempo, desencadeamos um trabalho contra a leishmaniose, que também está nos preocupando bastante”, disse Viviane. Além da retirada de material que possa acumular água, ela solicita que a população entregue ao setor de saúde pública, o animal (cão) suspeito de estar com leishmaniose, que, se picado pelo mosquito palha, pode transmitir a doença ao homem. “Hoje, Corumbá está com quatro casos da doença, todos em crianças. Isto é preocupante e a população tem que se conscientizar e fazer a sua parte. Não basta apenas eliminar os focos, tem também que entregar animais com suspeitas da doença”, reforça a coordenadora, completando que a leishmaniose é transmitida pelo Palha (hospedeiro), de pequeno porte, medindo em torno de 2 a 3 milímetros, menor que um pernilongo comum. O mosquito pica o homem geralmente ao entardecer e no começo da noite, quando transmite a doença. Fonte: Midiamax News

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