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O jornal Folha de São Paulo publicou em sua edição desta quarta-feira (5) reportagem com chamada de capa onde relata em detalhes problemas decorrentes do vazamento de um áudio gravado por uma funcionária do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Na mensagem que circulou em redes sociais, a assessora não identificada orientava gestores municipais a não aceitarem profissionais idosos, gestantes e com problemas legais no Mais Médicos.

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A reportagem informa que, ao tomar conhecimento do áudio o Conselho Federal de Medicina (CFM) solicitou esclarecimentos ao Conasems que, por meio de ofício, alegou que o conteúdo da gravação não representava o pensamento da entidade. O Conselho de Secretários Municipais explicou ainda que a funcionária foi alvo de “medidas disciplinares cabíveis”.

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No áudio, ao qual a Folha teve acesso, a funcionária diz não ser possível a aceitação de “qualquer lixo” e orienta os secretários municipais que “segurem a onda um pouquinho” até que o Conasems construísse uma justificativa contra a validação de casos citados por ela.

Na sua manifestação, o Conasems alega que o episódio se tratou de “uma manifestação infeliz de uma funcionária pressionada por um sem número de demandas recebidas”. No documento enviado ao CFM, a entidade reiterou ainda que nunca orientou que os gestores não validassem profissionais idosos ou gestantes.

Segundo o 1º-vice-presidente do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, a reação da autarquia ao áudio foi de estarrecimento, o qual considerou uma “agressão à classe médica”. No entanto, ele considera positiva a rápida reação do Conasems em se posicionar.

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