A Organização Mundial da Saúde define 10 de setembro como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Segundo a entidade, o tema deve ser abordado como um sério problema de saúde pública. Os números explicam a preocupação: cerca de três mil pessoas cometem suicídio todos os dias e ao menos 60 mil tentam, mas não conseguem. Trata-se da terceira causa de morte mais comum entre jovens (15-35 anos) de todo o mundo. Apesar da relevância e da incidência, levantamentos da OMS indicam que o problema é negligenciado. Ao contrário de outras causas externas de óbito, como acidentes de trânsito e homicídios, o número de casos cresceu 60% nos últimos 45 anos. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, a mortalidade por suicídios é baixa (4,5/100.00 habitantes), mas existem locais que apresentam taxas duas vezes superiores à média nacional. É o caso do Rio Grande do Sul (9,8/100.000). Nesse Estado, em determinadas faixas etárias, as taxas chegam a 30,2/100.000. Cerca de 90% das pessoas que cometem suicídio têm algum transtorno mental. Por isso, segundo especialistas, é possível prevenir boa parte as tentativas de suicídio. Para o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, João Alberto Carvalho, o tratamento especializado é essencial. “Pessoas com doenças como depressão e alcoolismo têm chances maiores de desenvolver ideação suicida. É preciso reconhecer os casos de risco e intervir de forma adequada, para evitar consequências mais graves”, explica. O tema será debatido no XXVII Congresso Brasileiro de Psiquiatria, que acontecerá em São Paulo, de 4 a 7 de novembro. Para mais informações, entre em contato com a assessoria de imprensa da ABP: (fonte: Associação Brasileira de Psiquiatria – 10.09.09)

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