Como os acidentes e a violência se tornaram as principais causas de morte e de lesões na faixa de 5 a 40 anos, em grandes metrópoles como São Paulo, a Irmandade e a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – FCMSCSP – resolveram promover o DIA T, “Dia da Atenção ao Trauma”, que será na próxima sexta-feira, dia 13. “O objetivo do evento é tanto demonstrar como prevenir e evitar o trauma, como evidenciar para estudantes e profissionais de saúde a importância do atendimento rápido, pois muitas vezes a sobrevivência do acidentado depende da velocidade com que ele chega a um pronto-socorro”, diz o professor de Medicina Social da FCMSCSP, Renato Zan, que também é um dos organizadores do DIA T e preside o Núcleo de Acidentes e Violência da Santa Casa – AVISA. O professor explica que o evento terá vários pontos de destaque. Será feita a simulação de um resgate de politraumatizado num acidente de trânsito e será divulgada a recém-concluída estatística sobre o perfil das vítimas, por causas externas, atendidas nas unidades de urgência do Hospital Central da Santa Casa de São Paulo. “Tradicionalmente temos estatísticas das mortes por trauma”, continua o Renato Zan, “mas até agora faltam informações sobre os pacientes que sofrem traumas, e são atendidos num pronto-socorro mas que, após a liberação, não aparecem nas estatísticas. O evento contará com a presença de renomados especialistas no tema que transmitirão a sua experiência ao público alvo. Para saber as causas do trauma – desde o que atinge a dona de casa que corta o dedo na cozinha ao politraumatizado num acidente de motocicleta – a Santa Casa levantou durante um ano os 25 mil registros mensais de atendimentos em suas Unidades de Emergência, 10% dos quais correspondem a acidentes e violências, e listou as causas mais freqüentes, tais como: as vítimas de acidentes de trânsito, de ferimentos com arma branca, quedas, acidentes que envolvem corpos estranhos, entre outros. “Esses dados são subsídios essenciais para uma necessária campanha de prevenção”, conclui Renato Zan. O outro destaque do “Dia de Atenção ao Trauma” será a presença do radialista Osmar Santos, ex-locutor de futebol, vítima de um desastre automobilístico e que há anos faz reabilitação com fonoaudiólogos da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. “O caso de Osmar Santos é exemplo de como o trauma é oneroso para a sociedade”, diz o professor, pois não só prejudicou a capacidade de trabalho de um profissional de sucesso e altamente qualificado, como exigiu do sistema de saúde o envolvimento de cirurgiões, ortopedistas, neurocirurgiões, neurologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, e fonoaudiólogos, entre outros, para melhorar a qualidade de vida do acidentado. Osmar Santos não só participará do evento, às 15h30 horas, como ainda doou um dos quadros que pintou para ser leiloado, em benefício desta atividade acadêmica. (fonte: CFM – 11.11.09)

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