Cerca de 20 milhões de brasileiros têm planos de saúde considerados ruins ou medianos em avaliação feita pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Esses brasileiros representam 45% dos usuários de planos de saúde no Brasil.

A ANS analisou, no total, 1.103 planos. Desse total, 743 tiveram pontuação inferior a 0,60, numa escala que vai até 1. Dentro desse universo, 437 planos tiveram nota entre as duas faixas mais baixas de pontuação; 306 planos registraram a pontuação média.

A avaliação foi feita de acordo com quatro quesitos: qualidade da assistência prestada ao cliente, estrutura de atendimento oferecida, situação econômico-financeira e atendimento.

Os planos foram, então, classificados pelo Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) em cinco faixas de pontuação: de 0,00 a 0,19; de 0,20 a 0,39; de 0,40 a 0,59; de 0,60 a 0,79; e de 0,80 a 1,00. O consumidor pode descobrir a nota de seu plano no site da agência.

De todos os planos analisados, 360 tiveram pontuação acima da média –eles correspondem a 32% do total e represetam 25,7 milhões de clientes. Entre eles, porém, só 46 planos tiveram a nota máxima.

“Em termos relativos, não houve grande melhora nessa avaliação, feita em 2010, em relação àquela feita no ano de 2009”, diz o coordenador do programa de qualificação da ANS, João Matos. “Mas percebemos uma tendência de melhora ao longo do tempo, se considerarmos o resultado de 2007, por exemplo.”

Em 2007, o índice de operadoras com resultados entre as duas maiores faixas de pontuação era de 11%. ‘Muitas empresas têm problemas financeiros’, diz advogado.

O resultado apresentado ainda é preocupante, na opinião do advogado especializado em planos de saúde Julius Conforti.

“É um contrassenso. O mercado de saúde privado está em plena ascensão, é rentável, a demanda é grande e o serviço é caro, mas muitas empresas têm problemas financeiros”, diz.

Conforti considera que um dos principais problemas das empresas é a má gestão. “Em alguns casos, elas também tentam angariar clientes oferecendo planos por preços que não se sustentam.”

Para a professora adjunta da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e especialista no mercado de planos de saúde Lígia Bahia, a qualidade das redes credenciadas tem piorado.

“Os preços dos planos aumentaram, mas o repasse para os profissionais da saúde não aumentou na mesma proporção”, afirma.

Empresas podem sofrer intervenção da ANS

O coordenador do programa de qualificação da ANS, João Matos, diz que as empresas mal avaliadas podem ser alvo de ações administrativas da agência. A ANS pode, por exemplo, nomear uma espécie de interventor para acompanhar a situação da empresa de perto.

Matos afirma que a divulgação da avaliação tem por objetivo, principalmente, ajudar o consumidor final.

“O grande cliente desse serviço é o usuário. O índice pode ajudá-lo a nortear sua escolha, além de estimular a concorrência entre as empresas.”

 

Confira 5 dicas para escolher seu plano de saúde

 

*Converse com quem já tem plano e peça informações sobre a qualidade do atendimento

*Peça informações sobre o plano para médicos de sua confiança

*Evite planos de empresas que já sofreram algum tipo de intervenção da ANS. A informação pode ser obtida no Disque ANS (0800-701-9656)

*Consulte as listas de reclamações de órgãos como Procon e própria ANS

*Opte por empresas com rede credenciada ampla e espalhada pela cidade em que você mora

 

 

Prêmio Incentiva a descoberta de novos tratamentos para o Câncer

 

Com o objetivo de incentivar a produção científica em oncologia clínica, será lançada, em 27 de outubro, a primeira edição do Prêmio Professor Sebastião Cabral Filho. Residentes, estudantes de especialização em oncologia clínica e profissionais formados na área até dezembro de 2008 poderão inscrever seus trabalhos, gratuitamente, pelo site www.premiosebastiaocabral.com.br (disponível a partir de 28 de outubro de 2011).

 

Os autores dos dois melhores estudos serão convidados a participar de importantes eventos em sua área de atuação, com passagens aéreas, hospedagens e inscrições nos congressos incluídas. O primeiro colocado assistirá ao encontro internacional promovido pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), em Chicago (EUA), em 2013. Já o autor do segundo estudo premiado terá lugar garantido no Congresso da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), em 2013.

 

Uma comissão científica formada por especialistas avaliará os trabalhos inscritos. A avaliação será dividida em duas fases. Num primeiro momento, todos os abstracts enviados serão cuidadosamente apreciados pela comissão. Depois, os dez trabalhos considerados mais relevantes serão analisados na íntegra. Vale lembrar que todas as fases da avaliação serão no formato duplo-cego, o que significa que os candidatos não conhecerão os membros da comissão científica, bem como a comissão não saberá a autoria dos trabalhos.

 

O Prêmio Professor Sebastião Cabral Filho tem o apoio da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) e da Sandoz do Brasil.

 

 

Sobre o professor Sebastião Cabral

O nome do prêmio é uma homenagem a um dos mais destacados profissionais da medicina brasileira, médico que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa e à prática clínica em oncologia. O professor Sebastião Cabral Filho é chefe do serviço de oncologia clínica da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, em Minas Gerais, da clínica oncológica do Hospital Belo Horizonte, além de ser Diretor Presidente do Centro de Quimioterapia Antiblástica e Imunoterapia. O Dr. Sebastião foi também Coordenador Estadual de Oncologia da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais em duas gestões e atua como professor do Curso de Especialização em Oncologia Clínica da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Sua trajetória de sucesso também inclui a participação em algumas das mais importantes sociedades médicas nacionais e internacionais: foi presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica por duas vezes (1983-1985 e 1993-1995), além de ter sido presidente do Centro de Estudos e Pesquisas Oncológicas de Minas Gerais (CEOMG). É membro titular da Sociedade Brasileira de Cancerologia, membro efetivo da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), da Sociedade Europeia de Oncologia Clinica (ESMO) e do Centro de Estudos e Pesquisas Oncológicas de Minas Gerais (CEOMG). Sua vasta

formação acadêmica conta com a graduação em medicina  pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a pós-graduação em oncologia clínica pelo Hospital A.C. Camargo da Fundação Antonio Prudente e com duas especializações em cancerologia, conferidas pela Associação Médica

Brasileira/Sociedade Brasileira de Cancerologia e pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais.

 

Sobre Sandoz

A Sandoz, divisão do Grupo Novartis, é líder global no segmento de medicamentos genéricos, oferecendo uma ampla gama de produtos de alta qualidade e acessíveis que não são mais protegidos por patentes válidas e exequíveis por terceiros. A Sandoz tem um portfólio de cerca de 1.000 compostos e vende seus produtos em aproximadamente 130 países. Grupos de produtos-chave incluem medicamentos cardiovasculares, anti-infecciosos, para tratamento do sistema nervoso central e distúrbios do aparelho digestivo, terapias respiratórias e oncologia, bem como medicamentos para o sangue e distúrbios do sistema hematopoiético. A Sandoz desenvolve, produz e comercializa estes medicamentos juntamente com produtos farmacêuticos e substâncias ativas biotecnológicas. Além de um forte crescimento orgânico nos últimos anos, a Sandoz tem feito uma série de aquisições incluindo a Lek (Eslovênia), Sabex (Canadá), Hexal (Alemanha), Eon Labs (EUA), Ebewe Pharma (Áustria) e Oriel Therapeutics (EUA ). Em 2010, a Sandoz empregou mais de 23.000 pessoas (funcionários em período integral de trabalho ou equivalente) em todo o mundo e alcançou vendas líquidas de USD 8,5 bilhões para o ano inteiro.

fonte: Folha On-Line

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