O HU (Hospital Universitário) de Campo Grande retomou as internações no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) depois que os exames de outros cinco pacientes deram negativo para a bactéria enterococcus sp. Segundo o diretor-clínico, Wilson Canteiros, foi feita uma desinfecção geral no hospital e os atendimentos já estão normalizados. Os cinco pacientes — três portadores e dois infectados pela bactéria — continuam internados em setores isolados do hospital. Outras duas pessoas que estavam internadas no hospital morreram portando a bactéria, mas a causa da morte não foi a enterococcus. Os pacientes portadores da bactéria estavam no CTI adulto, pediátrico e na clínica médica, entretanto, só houve necessidade de fazer exames nos outros pacientes do Centro de Tratamento Intensivo. Segundo o diretor, não houve necessidade dos funcionários passarem por exames para saber se estavam com a bactéria. A Comissão de Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde esteve no HU para fazer recomendações e inspecionar as possíveis causas da bactéria. O diretor de Vigilância em Saúde, Eugênio de Barros, informou em entrevista anterior que os pacientes possivelmente não haviam adquirido a bactéria dentro do HU. Na semana passada, as visitas de parentes dos pacientes e dos acadêmicos (médicos residentes) foi restrita para conter os riscos de contaminação, entretanto, isto também já foi normalizado. Somente uma equipe de profissionais está atendendo os pacientes isolados. O presidente do Sista (Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais do Estado de Mato Grosso do Sul), Lucivaldo Alves, já havia denunciado a falta de alguns materiais, como luvas, capotes e soro fisiológico, fato que poderia ter contribuído para o aparecimento da bactéria. Entretanto, a direção do HU confirmou que os casos não tiveram relação com a falta de materiais. Casos da bactéria enterococcus faecalis também já foram encontrados no HR (Hospital Regional Rosa Pedrossian) na Capital. Em maio deste ano, exames confirmaram que pelo menos 20 pacientes portavam a bactéria, que também teria sido adquirida fora do hospital, segundo Eugênio Barros. Fonte: Midiamax News

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