Maria Lucia Tolouei DOURADOS – O Centro Hemoterápico de Dourados intensifica campanha para reforçar o cadastro nacional de doadores de medula óssea. O apelo chegou até a Guarda Municipal. Na manhã de ontem , 27 Gms em formação estiveram acompanhados por três instrutores no Hemocentro, onde foram cadastrados. Segundo a assistente social Rosa Fernandes, o nome dos estudantes do Curso de Formação da GM de Dourados vai para o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).Caso haja compatibilidade com algum paciente na lista de espera, o doador será chamado para a coleta de medula. De acordo com Rosa Fernandes, entre 15 de março a 31 de dezembro de 2007, o Hemocentro cadastrou 1.502 potenciais doadores, sendo 659 homens e 843 mulheres. Começou com o cadastro de 138 doadores e foi aumentando mês a mês até outubro, com 223 registros. Em novembro e dezembro do ano passado os números despencaram, respectivamente, para 90 e 64, aponta relatório apresentado pelo Hemocentro ao O PROGRESSO. Qualquer pessoa entre 18 a 55 anos em bom estado de saúde pode doar medula óssea. O doador é identificado através do exame de HLA e inscrito no Redome. Quanto à doação. Após confirmação, ele passa por outros exames para uma segunda avaliação do estado de saúde. Com as despesas pagas pelo Ministério da Saúde, o doador segue para o centro nacional de doação, onde passa pelo procedimento. A medula óssea é um tecido líquido encontrado no interior dos ossos, responsável pela produção de células do sangue, ou seja, glóbulos brancos, vermelhos e as plaquetas. O transplante é indicado para alguns pacientes portadores de doença que afetam as células sangüíneas e consiste na substituição da medula óssea doente por outra saudável. A medula óssea é retirada por punção, em centro cirúrgico, sob anestesia geral, o que leva um torno de 90 minutos. Retira-se menos de 10% da medula óssea que, em poucas semanas, estará totalmente reconstituída. Também podem ser doadas as células precursoras de medula óssea de sangue. Neste caso, o doador só precisa receber uma medicação durante alguns dias e não há internação. Deste modo, o doente ganha a nova medula ou as células precursoras por meio de uma transfusão. Conforme Rosa Fernandes, não há riscos ou restrições médica e o doador poderá levar uma vida normal. Quanto à anestesia, o doador deve concultar se não h;a contra-indicações para ele. (fonte: Jornal O Progresso – 07.05.08)

Youtube Instagram Facebook
Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.