Karla Tatiane de Jesus Campo Grande (MS) – A mobilização em todo o território nacional para a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso terá início no dia 26 de abril e se estenderá até 9 de maio. Contudo, o Ministério da Saúde estabeleceu a data de 26 de abril como o Dia Nacional de Vacinação do Idoso 2008, o “Dia D”. Diferente dos anos anteriores, em 2008, a meta do ministério é alcançar, no mínimo, 80% da população idosa, o que corresponde a aproximadamente 14,5 milhões de idosos na faixa etária de 60 anos ou mais de idade no País. Em 2007 – quando a meta nacional ainda era atingir 70% da população alvo da campanha –, Mato Grosso do Sul ultrapassou os resultados e vacinou 147.779, ou seja, 84,69% do total de idosos residentes no Estado. Para o Estado alcançar este ano os 80%, será necessário vacinar, no mínimo, 139.602 idosos. A expectativa é de que não haja nenhum imprevisto e novamente Mato Grosso do Sul consiga superar essa meta. Durante a campanha, a vacina contra o vírus influenza – causador da gripe –, será disponibilizada nas unidades básicas de saúde, unidades de Saúde da Família e postos volantes a fim de alcançar populações em locais de difícil acesso, com limitações físicas ou que residem em casas geriátricas e asilos nos 78 municípios. Os idosos não devem esquecer de levar a carteira de vacinação. No “Dia D” a vacina será disponibilizada em postos fixos e volantes e em locais de grande concentração populacional. Para Mato Grosso do Sul foram distribuídas, neste ano, 260 mil doses de vacinas. Nas zonas rural e indígena e nas áreas de difícil acesso as ações de vacinação começam nesta semana. Na área urbana, as ações terão início no dia 22. Além da vacina contra a gripe, serão aplicadas, de forma seletiva, as vacinas: dupla adulto, contra tétano e difteria (indicada para iniciar ou complementar o esquema vacinal) e a vacina contra o pneumococo (para pessoas acima de 60 anos que estão em asilos, casas geriátricas ou hospitalizadas, principalmente os pneumopatas, cardiopatas, diabéticos e outros, que não tenham tomado a vacina há menos de cinco anos). Campanha Em sua décima edição, a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso traz o slogan “Não deixe a gripe derrubar você. Vacine-se”. Os objetivos da vacinação são reduzir os casos de gripe, as complicações decorrentes dessa doença e os óbitos entre os idosos. Para garantir a vacinação da população idosa do Brasil, o governo federal investiu R$ 150 milhões na realização dessa campanha, dos quais R$ 127 milhões foram aplicados na aquisição dos imunobiológicos, R$ 17 milhões transferidos para Estados e municípios e R$ 5 milhões para apoiar a operacionalização da ação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em duas décadas o Brasil será o 6º País do mundo em população de idosos. Semelhante ao que acontece nas demais nações do mundo, o País está passando por um processo de envelhecimento rápido e intenso. Vacina A vacina contra a gripe é produzida com base nas três cepas (subtipo de vírus) de maior circulação no Hemisfério Sul. Essa combinação eleva a capacidade de proteção. A vacina leva duas semanas para produzir efeito e deve ser tomada todos os anos. Os vírus presentes estão mortos e não podem se reproduzir e provocar a doença. Isto significa que a vacina não causa gripe. Só não podem ser vacinados aqueles que têm um quadro raríssimo de alergia comprovada à proteína do ovo, uma vez que a dose é produzida em embriões de galinha. Doença A gripe é considerada uma das doenças infecciosas que mais preocupam as autoridades sanitárias no Brasil e no mundo. Especialistas acreditam que uma nova pandemia poderá acontecer nos próximos anos, provocando milhões de casos da doença. A característica mutável do vírus influenza, causador da gripe, reforça esta hipótese. A forma e a gravidade da gripe variam muito. Seus principais sintomas são febre, calafrios e mal estar generalizado, freqüentes nos primeiros dias. A rinite e a faringite também podem ocorrer. Quando os sintomas iniciais diminuem, aparecem problemas respiratórios, como dor de garganta, tosse seca, coriza e congestão nasal. Karla Tatiane, com informações do Ministério da Saúde (fonte: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul – 24.04.2008)

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