Ângela Kempfer e Danúbia Burema Uma paciente atendida no posto de saúde do bairro Guanandi no início da noite de ontem teve amostra de secreção da garganta coletada para exame. É o primeiro caso suspeito de gripe suína em Mato Grosso do Sul. Por enquanto, ela está em casa, em isolamento e usando máscara. A mulher chegou há 15 dias dos Estados Unidos, passou pelo México, e na segunda-feira apresentou os sintomas. A equipe municipal de Epidemiologia foi chamada para coletar material para analise e acompanha o caso. O resultado deve sair amanhã. Técnicos das secretarias de Saúde do Estado e do Município tiveram uma reunião no início da tarde de hoje para definir as estratégias a serem tomadas na Capital e no interior. Ficou definido que em Campo Grande o hospital referência para esse tipo de atendimento será o Universitário. Pela manhã, o secretário Municipal, Luis Henrique Mandeta confirmou os primeiros exames sob risco da chegada da doença ao Mato Grosso do Sul, mas garantiu que o município está preparado para enfrentar o problema. Até às 15h desta terça-feira, o Ministério da Saúde monitorava 20 casos suspeitos no Brasil , de pessoas que estiveram em áreas afetadas e que apresentaram alguns sintomas, ou que mantiveram contato com esses pacientes. Ação – Nessa quarta-feira, a Santa Casa de Campo Grande inicia treinamento com o corpo clínico do hospital para diagnóstico da doença na rotina de trabalho do hospital. Um protocolo de atendimento foi elaborado, que estabelece quais situações devem ser colocadas sob suspeita e quais os passos a serem tomados em seguida. Em nota divulgada na tarde de hoje, o Ministério da Saúde reforça que, até o momento, não há evidência de circulação do novo subtipo do vírus da influenza suína A (H1N1) no Brasil. Os sintomas da doença, segundo a Organização Mundial de Saúde são febre repentina acima de 38 graus acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, dificuldade respiratória, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações; e ter como procedência as áreas afetadas, nos últimos 10 dias. (fonte: jornal Campo Grande News – 28.04.09)