Mato Grosso do Sul ocupa a terceira colocação no ranking nacional de transplantes de córnea e está em sexto lugar no ranking nacional de transplantes de rim (ambas classificações são por milhão de habitantes). Para continuar com estes bons índices e melhorar em relação aos outros transplantes realizados no Estado, na quarta-feira (24), das 8 às 17 horas, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Central Estadual de Transplantes e do Hemosul, realiza a campanha de Sensibilização e Conscientização das pessoas para Cadastro de Doadores Voluntários de Medula Óssea, na praça Ari Coelho, em Campo Grande. Atualmente, já estão cadastrados 870 mil brasileiros no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), instalado no Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Contudo, como é muito raro um receptor ser compatível com um dos cadastrados do registro, a ampliação do Redome é fundamental. Durante todo o dia de campanha servidores da Central de Transplantes e do Hemosul estarão à disposição das pessoas que quiserem e puderem se cadastrar. Também serão distribuídos folders de esclarecimentos e dúvidas mais freqüentes sobre o Redome e a realização de transplantes. Somente este an,o a Central Estadual realizou 147 transplantes de córnea, 42 de rim, um de músculo esquelético e nenhum de coração. Entre as atribuições da central, em linhas gerais, estão: inscrição e classificação de potenciais receptores, recebimento de notificações de morte encefálica, encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos, pedido de credenciamento de equipes e de estabelecimentos de saúde para a realização dos transplantes, esclarecimentos à população e cadastro de doadores voluntários de medula óssea. De acordo com a coordenadora da Central, Claire Carmen Miozzo, “as pessoas não têm a oportunidade de se cadastrar apenas durante as campanhas. O cadastro pode ser feito a qualquer hora, pois a Central de Transplantes tem atendimento 24 horas. Além disso, o cadastro pode ser feito todos os dias no Hemosul, no banco de sangue da Santa Casa de Campo Grande e no Banco de Sangue do Hospital Regional”, explica. Ela afirma ainda que a maior resistência das pessoas em serem doadoras é o medo da dor e da aquisição de doenças. “Isso acontece pela falta de informação”, lamenta. Segundo a coordenadora, o processo de doação é muito simples e ocorre com total segurança em centro cirúrgico, sob anestesia geral e não oferece risco ou restrições médicas. Depois do procedimento, o doador leva uma vida normal. Doação Para ser um doador a pessoa precisa apenas informar a família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte do doador. A doação de órgãos é um ato pelo qual o doador manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação de morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas. Uma pessoa pode doar vários órgãos e tecidos como: córneas, coração, pulmão, rim, fígado, pâncreas, ossos, medula óssea, pele e valvas cardíacas. Também existem os doadores vivos. Estes podem doar um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Porém, este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa. A Central Estadual de Transplantes funciona 24 horas e está localizada na avenida Afonsa Pena, 3.547. Os telefones de contato para informações são: 0800-647-1633 ou 3312-1400. (fonte: jornal online MS Notícias – 24.11.08)

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