Com o objetivo de traçar um panorama das condições de acesso ao diagnóstico e ao tratamento do câncer no Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) realizará um questionário com médicos que atuam em diferentes níveis de atenção e complexidade.

O questionário visa compreender, a partir da experiência das informações fornecidas pelos médicos participantes, os avanços e limites nas condições atuais dos serviços de saúde (públicos e privados) no acolhimento de pacientes com câncer. As questões são simples e objetivas.

A pesquisa será realizada com 2.300 médicos, divididos em três categorias referentes ao tipo de especialidade que o médico possui. A divisão por categorias tem como intuito a avaliação da prestação de assistência nos três níveis de complexidade: baixa, intermediária e alta complexidade. No primeiro grupo conhecido como generalistas estão os médicos que possuem pouco ou nenhum contato com pacientes de câncer e é composto pelos médicos não especialistas e aqueles que possuem especialização em Medicina de Família e Comunidade, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, além de Clínica Médica. Neste grupo, 1.771 médicos foram selecionados aleatoriamente para participar da pesquisa, o que corresponde à 77% do total de entrevistados.

O segundo grupo chamado de especialistas conta com aqueles médicos possuem contato primário com pacientes de câncer, nesta categoria estão os médicos com especialidade em Coloproctologia, Dermatologia, Endocrinologia e Metabologia, Gastroenterologia, Hematologia e Hemoterapia, Mastologia, Pneumologia, Neurologia e Urologia. Aqui foram selecionados 241 médicos, o que corresponde a 10% do total.

O terceiro e último grupo de especialidades é composto por profissionais que estão envolvidos nos cuidados específicos, como é o caso dos especialistas em Cirurgia Oncológica, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Cirurgia Geral, Oncologia Clínica, Neurocirurgia e Radioterapia. Nesta categoria, 288 médicos foram selecionados aleatoriamente para responder ao questionário, número que corresponde a 13% do total de entrevistados.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) pede aos médicos selecionados para realização do questionário que respondam com honestidade e franqueza, uma vez que as informações coletadas serão tratadas conforme os critérios de sigilo e anonimato. Após a conclusão do estudo, você receberá uma cópia do relatório final.

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