No Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, 10 de setembro, o Conselho Federal de Medicina (CFM) participou do debate “A dificuldade da abordagem do suicídio na mídia” com a finalidade de discutir os motivos que levam a imprensa a evitar o assunto e formas de contribuir com a redução da prática no Brasil. Representaram o CFM no evento, a conselheira Rosylane Rocha, e os membros da Comissão de Ações Sociais do CFM, Ricardo Paiva e Paula Peixoto.

O suicídio ainda é tratado como um tabu pela sociedade brasileira, o que dificulta sua prevenção. As diferentes perspectivas sobre este ato foram o ponto central do debate ocorrido no Rio de Janeiro (RJ). “É possível introduzir nos manuais de redação dos jornais a forma correta de abordagem do suicídio, pois até mesmo os profissionais se sentem inseguros. Assim traremos mais transparência para os fatos e levaremos informações adequadas para a população”, defendeu Fernando Molica, do jornal O Dia e Portal IG.

O debate, promovido pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), foi intermediado por André Trigueiro, jornalista da Rede Globo e autor do livro sobre prevenção do suicídio. O encontro também teve como convidados: Flávia Oliveira, da Globo News; Luis Fernando Correa, médico comentarista da Rede Globo e Rádio CBN; e Rodolfo Schneider, do Grupo Bandeirantes.


Setembro amarelo – O CFM ainda está apoiando o movimento Setembro Amarelo, liderado pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), que trabalha na divulgação de informações sobre o suicídio e incentiva a iluminação de monumentos das principais cidades de amarelo para chamarem a atenção da sociedade para a questão como um problema de saúde pública.

Dois grandes monumentos já receberam a iluminação neste mês: o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (RJ), e o Congresso Nacional, em Brasília (DF). Segundo o CVV, no Brasil, 25 pessoas morrem vítimas de suicídio por dia e ao menos outras 50 tentam tirar a própria vida. De todos os casos, mais de 90% poderiam ser evitados. Segundo pesquisa da Unicamp, 17% dos brasileiros pensaram seriamente em cometer suicídio no decorrer de suas vidas.

 
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