O Conselho Federal de Medicina (CFM) vai realizar no dia 6 de abril, em Rio Branco (AC), o I Seminário sobre Saúde Indígena, que vai debater as necessidades sanitárias dos índios. Para se inscrever no evento, é necessário o preenchimento de formulário específico, disponível aqui. O prazo de inscrições se encerrará automaticamente com o esgotamento das vagas disponíveis para os participantes.
Após a abertura, às 8h30, a ser realizada pelo presidente do CFM, Carlos Vital, e pela conselheira federal pelo Acre, Dilza Ambros Ribeiro, será realizada a mesa redonda “Desafios da Saúde Indígena”, que será dividida por subtemas. A primeira palestra, sobre “Políticas Públicas em Saúde Indígena”, será proferida pelo infectologista e deputado estadual Jenilson Leite (PCdoB/AC). Em seguida, o coordenador do curso de medicina da Universidade Federal do Acre, Rodrigo Silveira, falará sobre os “Desafios do Atendimento Médico em População Indígena”.
A palestra seguinte será do presidente da Confederação Médica Latino-Americana e do Caribe (Confemel) e conselheiro federal Jeancarlo Cavalcanti, responsável por falar sobre “Cooperação Internacional e saúde Indígena”. O tema “Ética médica e cultura indígena” ficará a cargo do médico e padre Aníbal Gil Lopes. A mesa redonda será concluída com a apresentação do coordenador de Assuntos Jurídicos do CFM, Alejandro Bullón, que falará sobre “Tópicos Jurídicos em Saúde Indígena. Jeancarlo Cavalcanti e Aníbal Gil Lopes também são integrantes da Comissão para Integração de Médicos de Fronteira do CFM.
Para o horário da tarde está prevista a conferência “Visão geral da saúde indígena no Mato Grosso do Sul”, que abordará questões como violência, desnutrição infantil, DST/HIV, drogas e tuberculose, sendo esses os principais problemas que atingem os indígenas do estado. O conferencista será o urologista Faisal Augusto A. Esgaib, que atua em Ponta Porã e é integrante da Comissão para Integração de Médicos de Fronteira do CFM. A conferência seguinte debaterá o tema “Saúde mental em saúde indígena”. Ao final do seminário será disponibilizado um tempo para que o público relate experiências na saúde indígena.