Valdelice Bonifácio A abertura da CPI da Santa Casa na Câmara dos Vereadores de Campo Grande dependerá a partir de amanhã de uma única assinatura para ser instalada. O requerimento apresentado pelo vereador Cabo Almi (PT) que até então contava com cinco assinaturas — são necessárias sete — receberá mais uma, a de Paulo Pedra (PDT) que passou de líder do prefeito a parlamentar independente, desligado da base aliada do prefeito Nelsinho Trad (PMDB). Pedra justificou ao Midiamax que agora com sua mudança de posição pode aderir à CPI algo que antes, como líder do prefeito, não podia. “Assinarei o requerimento amanhã mesmo”, garante o pedetista. Atualmente, o requerimento, que foi apresentado em junho, conta com a adesão dos petistas Cabo Almi e Thais Helena, Grazielle Machado (PR), Alcides Bernal (PP) e do colega de partido de Pedra, Loester Nunes. Este último, aliás, é o único dos integrantes da Comissão da Saúde da Câmara que aderiu à CPI. Os outros dois Clemêncio Ribeiro (PMDB) e Jamal Salem (PR), embora favoráveis às apurações ficaram na dúvida se deveriam ou não assinar. Dívidas A CPI foi proposta para apurar os resultados do período em que Santa Casa permaneceu sob intervenção da junta administrativa (composta pelos governos federal, estadual e prefeitura). Balanços oficiais apontavam que as dívidas cresceram sem que problemas antigos como a superlotação tivessem sido solucionados. O presidente da ABCG (Associação Beneficente Campo Grande), entidade mantenedora do hospital, Esacheu Nascimento acusou a junta interventora de maquiar balanço patrimonial no hospital. O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) ameaçou interpelar o dirigente na Justiça. Auge passou Autor do requerimento, Cabo Almi, avalia que o auge do problema que justificava a abertura da CPI já passou. “Acho que as coisas voltaram a ter um certo equilíbrio na Santa Casa, mas se sete vereadores, ou seja, um terço da Câmara decidir pela abertura da comissão não sou eu quem vai recuar”, explicou o petista. Almi diz que no decorrer desta semana conversará com os colegas da Câmara para obter a sétima assinatura necessária à abertura da comissão. Apesar de reconhecer que o prefeito tomou medidas para melhorar o atendimento no hospital, Almi cita que a saúde pública ainda é motivo de muita insegurança para a população. “Agora com a gripe suína, a gente percebe que a rede pública não está preparada para o surto. Os postos estão atendendo com dificuldades”, avalia. A sessão na Câmara dos Vereadores tem início às 9 horas no plenário Oliva Enciso. Amanhã, os parlamentares têm previsão de votar apenas três ofícios do Poder Executivo. (fonte: jornal online Midiamax News – 10.08.09)

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