Desde a semana passada os amapaenses estão recebendo uma cartilha com os direitos dos pacientes no SUS. O documento foi elaborado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e os próprios conselheiros estão distribuindo. A entrega iniciou pela capital nas Unidades Básicas de Saúde Cidade Nova e Perpétuo Socorro. UBS que recebem muitos ribeirinhos, que vêm das ilhas em torno de Macapá.
 
Grávidas, idosos e até os funcionários das unidades receberam o material. Além da entrega, as conselheiras Rosenilda Barros e Rosilene Trindade conversaram com os pacientes e aproveitaram para ressaltar o conteúdo da cartilha. Durante as orientações, as conselheiras ouviram muitos desabafos. Um deles foi do vigilante Iranildo Batista, que voltou para casa sem atendimento, depois de procurar um posto de saúde. “Tem muita gente que precisa saber dos seus direitos, para conseguir reivindicá-los. Estamos orientando esses pacientes, como o Iranildo, a procurar o Conselho Regional de Medicina ou Ministério Público”, diz a conselheira Rosenilda Barros.
 
As conselheiras constaram que a Unidade Básica de Saúde Cidade Nova funciona em um prédio improvisado. A sala de espera acomoda apenas cinco pessoas. A maioria precisa aguardar do lado de fora por atendimento. Segundo pacientes, eles esperam ansiosos há pelos menos dois anos por um novo prédio para a UBS Cidade Nova. Mas as obras iniciaram apenas em maio deste ano, segundo a placa localizada em frente à obra. De acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde e Fundação Nacional de Saúde do Programa de Aceleração do Crescimento, de 2011 a outubro de 2014, estavam previstas a entrega de 64 UBS no Amapá, mas apenas 21 foram concluídas.
 
O objetivo dos conselheiros é distribuir as cartilhas pelo no interior do estado do Amapá, onde se concentra uma população muitas vezes carente de conhecimento. Por isso, nessa sexta-feira (06/05) as médicas Rosilene Trindade e Graça Salgado viajaram até a cidade de Itaubal, município distante a 80 quilômetros de Macapá. Na oportunidade as médicas ressaltaram o direito do paciente a preservação de sua intimidade e a possibilidade de escolha de tratamento. “A cartilha está bem ilustrativa e de fácil compreensão. Será bem mais fácil de conscientizar a população por meio dela”, ressalta Rosilene Trindade.
 
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