A parceria entre entidades médicas e Câmara Municipal, discutida em reunião no dia 28 de maio, deu o primeiro passo. Hoje pela manhã, na sede do CRM-MS, foi realizada uma Sessão Itinerante da Câmara. Estiveram presentes médicos, vereadores, deputados e representantes da área da saúde. A Comissão de Assuntos Políticos (CAP) foi assinada pelo presidente do CRM-MS Sérgio Couto, pelo representante da AMMS José Roberto Amin, pelo presidente do SinMed/MS João Batista Botelho de Medeiros e pelo presidente da Câmara Edil Albuquerque. Esta Comissão torna mais direta a relação entre a política, os médicos e a área da saúde. O CRM-MS é a segunda instituição do Brasil a assinar um termo desta magnitude com uma Casa de Lei. “Esta Comissão estará agora mais diretamente ligada à discussão de projetos de saúde que tramitam na Câmara, fortalecendo a política de atendimento ao SUS e as condições de trabalho dos profissionais”, confirma Sérgio Couto. Alguns dos assuntos discutidos foram a Emenda Constitucional 29, a lei que regula honorários médicos, as condições de trabalho e o atendimento à população, além de projetos dos vereadores presentes. Com este pacto, ficou estabelecido que os parceiros deverão realizar palestras em conjunto, permutar material bibliográfico e a Câmara denunciar ao CRM as más práticas profissionais, além de outros deveres e acordos. “A cooperação fortalecerá as relações e quem ganha com isso é a população. O médico poderá participar mais das discussões, já que, assim como os políticos, estão diretamente ligados à sociedade”, afirma o médico e vereador Djalma Blans. Celso Ianaze, que está em seu terceiro mandato, reconhece que as questões devem ser discutidas de forma mais abrangente, fazendo com que a sociedade penetre nas discussões do Conselho. “Devemos discutir abertamente a questão do aborto. A saúde tem que sair da dicotomia, tornar-se menos corporativa”, explica. O presidente da Comissão de Saúde da Câmara, Paulo Siufi, enfatizou a responsabilidade da Câmara com o reconhecimento da sociedade médica perante a população. “A abertura e o trabalho da Câmara tornam-se transparentes aos olhos do povo, trazendo somente pontos positivos. A Secretaria de Saúde tem feito um grande esforço para qualificar e melhorar as redes públicas de saúde”, diz. De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, 56% dos investimentos são Federais, 41% do Município e 2% do estado, somando o total de 300 milhões de reais organizados e ordenados em promoção à saúde pública de Campo Grande. “Mato Grosso do Sul e o Piauí são os dois últimos lugares a receberem investimentos de saúde a nível estadual, sobrecarregando a Capital”, afirma. Ao fim da cerimônia, médicos e vereadores saíram satisfeitos e motivados com o primeiro encontro. As atividades iniciais deste pacto apresentaram bons resultados, tanto para os parceiros quanto para a população campograndense.

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