Acadêmicos de Medicina e residentes participam, uma vez por mês, na Santa Casa de Campo Grande, de palestras abordando assuntos relacionados à ética médica no exercício da profissão. Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS), Sérgio Renato de Almeida Couto, o objetivo é discutir situações que são vivenciadas no cotidiano dos médicos, estimulando a reflexão e avaliando procedimentos a serem adotados. “São abordados assuntos atuais, tiramos as dúvidas dos acadêmicos e residentes e buscamos despertar a conscientização para as ações mais adequadas a cada caso”, explica Couto. As palestras também são oportunidades de aproximar o CRM-MS dos futuros profissionais e dos que acabam de entrar no mercado de trabalho. “Explicamos a atuação do conselho e a importância da participação de cada um, para que possamos fortalecer cada vez mais a categoria e buscar melhorar as condições de trabalho dos profissionais”, disse. O médico Luis Henrique Mascarenhas, membro do CRM-MS, ministrou palestra no último dia 24 de abril, despertando a reflexão sobre ser médico. “Por que, afinal, vocês que estão aqui querem ser médicos?”, questionou. O palestrante contou que decidiu exercer a Medicina aos 13 anos, época em que se fascinou pelas “roupas brancas” de dois vizinhos médicos. “Desde aquele dia eu soube que seria médico. Pode ser um encantamento de criança, infantil mesmo, mas aquilo me marcou”, contou. Para Mascarenhas, refletir sobre a vocação profissional e debater o assunto faz com que os novos médicos exerçam a Medicina de forma mais consciente. Ele também alertou os acadêmicos e residentes para o exercício ilegal da profissão. “Sabemos que há vários motivos para a prática ilegal, que vão desde as necessidades econômicas à inadequação das escolas médicas, mas vocês devem estar atentos, porque podem ser punidos criminalmente”, reiterou. Murilo Miranda de Oliveira, de 27 anos, aprovou o Curso de Ética Médica. “É fundamental para aprimorarmos nossos conhecimentos em uma área que muitas vezes é deixada de lado na graduação. Saímos meio carentes desses conhecimentos”, afirmou. Ele se formou em Medicina em 2006, pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), e faz residência oftalmológica na Santa Casa de Campo Grande. Juliana Busato Mansur, 25, residente em clínica médica, tem a mesma opinião. Segundo ela, as palestras permitem a troca de experiências. “Também podemos tirar dúvidas quanto aos melhores procedimentos para cada situação, aprofundando os conhecimentos”, disse. (fonte: CRM-MS – 28.04.2008)

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