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Milena Crestani Pelo menos 60 voluntários participaram no sábado (3) da primeira fase do curso para palhamédicos em Campo Grande, organizado pela Associação Beneficente, Recreativa e Cultural para crianças Internadas ou Hospitalizadas de Mato Grosso do Sul (Abracih). Após passar por outras três etapas, com palestras sobre diferentes assuntos, as pessoas irão atuar na Santa Casa e no Hospital Regional em Campo Grande para levar alegria aos pacientes que estão internados. O curso termina dia 24 deste mês. O amor pelo próximo e a caridade são o que motivam pessoas de diferentes idades a procurarem um trabalho voluntário. “A interação com os pacientes, principalmente com as crianças, ajuda na recuperação. Para os palhamédicos, brincadeira é coisa séria”, afirma a coordenadora do curso Marycleide Vasques. A bacharel em Direito Taís Trol, 23, se inscreveu para conhecer um pouco da realidade das pessoas internadas e ajudar aqueles que necessitam. “Fiquei sabendo sobre a atividade dos palhamédicos e logo me interressei. Muitas pessoas precisam apenas de um sorriso quando estão enfrentando dificuldades”, afirma. O estudante de Medicina Raony Paniquar, 24, pretende, além de ajudar os pacientes, aprender dicas que auxiliem na carreira escolhida. “Quero descobrir as maneiras de levar conforto aos pacientes e até mesmo aos familiares que enfretam situações difíceis”, conta. O grupo pretende realizar visitas semanais aos pacientes internados no HR e na Santa Casa de Campo Grande . Os palhamédicos colocam fantasias semelhantes à de palhaço e passam por quase todos os setores do hospital fazendo brincadeiras. A dona-de-casa Maria de Fátima Trajano, 46, está no grupo há dois anos e diz que se sente realizada por saber que faz um trabalho que ajuda os outros. “As pessoas ficam felizes logo que entramos no quarto. É um trabalho realmente gratificante”, afirma. PALHAMÉDICOS O grupo já atua há nove anos em Mato Grosso do Sul e chegou a contar com cerca de 50 voluntários. Atualmente, apenas dez pessoas continuam participando, mas apenas cinco são atuantes nos trabalhos. A idéia de criar o grupo de palhamédicos partiu do comerciante Wagner Coin, que ministra palestras nos cursos para os voluntários que pretendem começar o trabalho. “Ao invés de fazer doações em dinheiro percebi que seria mais importante doar alegria”, diz. Ele falou que conheceu o trabalho dos Doutores da Alegria e achou interessante aplicar algo semelhante nos hospitais de Campo Grande (MC) SERVIÇO – Mais informações sobre o trabalho dos palhamédicos podem ser obtidas pelo site: www.palhamedicos.com.br (fonte: jornal O Estado de Mato Grosso do Sul)

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