Em entrevista ao programa Bom Dia MS, da TV Morena, a secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, antecipou que a decisão sobre a continuidade da intervenção na Santa Casa de Campo Grande deve sair até o final de janeiro. Segundo Dobashi, a decisão pela intervenção em 2005 transferiu a responsabilidade para o Estado, quando a administração do hospital era feita pela Sociedade Beneficente de Campo Grande. “Estamos cumprindo uma decisão judicial e dando andamento ao atendimento do hospital. Mesmo que a justiça decida pela volta da administração ao antigo grupo, a maior parte dos recursos do hospital vem do SUS [Sistema Único de Saúde] e com isso, algumas regras devem ser cumpridas. Desse modo, não há como município e Estado ausentarem-se dos compromissos. A administração pode ser feita por um só grupo, mas a responsabilidade é de todos”, afirma a secretária de Saúde. Na avaliação de Dobashi, a Santa Casa apresenta atualmente um momento importante, de equilíbrio na lotação de seus leitos. Com a implantação de hospitais no interior do Estado, e melhoria do atendimento nos hospitais universitários de Dourados e Campo Grande, bem como do Hospital Regional, a situação é mais cômoda, permitindo que a Santa Casa fica centrada nos atendimentos mais complexos. “Ainda há muito por fazer, e em 2009, a intenção do governo estadual é investir em infra-estrutura, tal como iniciamos no último trimestre de 2008, e daremos continuidade, caso a intervenção permaneça. Já reformamos o setor de hemodiálise, e estão em andamento as reformas do Pronto Socorro, Centro Cirúrgico e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Para a UTI, adquirimos 15 novos leitos e os investimentos irão continuar, com garantia de recursos federais, estaduais e municipais”, anunciou Dobashi. Em 2005, a intervenção da Santa Casa foi aprovada pelo Ministério da Saúde. Mesmo sendo um hospital particular, a instituição recebe recursos do SUS para atender a população em geral. À época da intervenção, a dívida chegava a aproximadamente R$ 35 milhões. Um dos principais problemas do hospital era a sobrecarga de pacientes vindos de outros hospitais e, principalmente, de municípios do interior do Estado. “No primeiro momento, a intervenção serviu para arrumar as contas do hospital, para trazer transparência à divida e aos pagamentos. Agora, estamos em um momento de qualidade, que permanecerá enquanto a intervenção for válida”, afirma Dobashi. (fonte: jornal online MS Notícias – 22.01.09)

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