A presidente Dilma Rousseff voltou a falar [ontem] sobre a necessidade de uma nova fonte de recursos para cobrir os gastos da Saúde, que serão discutidos na votação da Emenda 29. Apesar de citar indiretamente a criação de um novo imposto, ela descartou a volta da CPMF “como era no passado”, afirmando que os recursos recolhidos não foram usados na área.

Em entrevista a rádios de Minas Gerais, Dilma afirmou que o governo não tem problema em aprovar a emenda, que estabelece limites mínimos de gastos para o setor.

– Não sou a favor daquela CPMF por conta que ela foi desviada. Agora, que o Brasil precisa… Entre esse fato e o fato de falar que não precisa, vai precisar sim – disse a presidente, ao final da entrevista.

O governo federal tem sofrido pressões dos partidos da base aliada para aprovar a emenda. Exceto o PT, os demais partidos aliados, como o PMDB, defendem a aprovação da lei no Congresso. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, disse que a volta da CPMF pode ser uma alternativa ao custeio de novos gastos da saúde por conta da emenda 29.

– Com a melhoria de vida, a população vai exigir um serviço público de qualidade e cabe aos governantes lutar pela correta aplicação desses recursos. É preciso que cada R$ 1 arrecadado chegue corretamente onde é necessário – frisou.

Segundo Dilma, mesmo se aprovada, a emenda 29 deixará o atual padrão da saúde pública igual.

– Em geral, a emenda 29 mantém o atual padrão da saúde, ela não resolve. É importante que a população saiba disso porque se quiser resolver a questão da saúde vai ter de investir mais nessa questão e aí nós vamos ter de discutir de forma séria como é que se faz um investimento maior – disse.

Fonte: O Globo

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