A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que para melhorar o sistema de saúde será preciso conseguir mais verba para o setor.

«Você vai necessitar cada vez mais recursos para colocar na saúde para ela ficar cada vez mais de qualidade», disse a presidente, em entrevista para rádios de Minas Gerais. E completou: «Quem falar que se resolve isso sem dinheiro é demagogo.»

Ela, no entanto, afirmou que não defende a volta da CPMF. «Por que o povo brasileiro tem essa bronca da CPMF? Por que não foi para saúde.»

Para Dilma, uma das formas que o governo pensa em financiar a saúde é utilizando recursos do fundo social do pré-sal.

A presidente disse que a Emenda 29, que trata da destinação de recursos para a saúde, não irá resolver o problema. De acordo com ela, o governo já cumpre o que está determinando no projeto.

«A Emenda29 não resolve as demandas da população por saúde de qualidade.»

Um dia após o Banco Central cortar em 0,5 ponto percentual a taxa Selic, Dilma afirmou que a questão dependerá do cenário externo.

«Não dá de forma antecipada prever isso. Ninguém sabe como vai se comportar a crise», afirmou.

Ela voltou a usar a expressão «presente de grego» para contextualizar a característica da crise.

«A tendência é de ser uma crise de longa duração, de dois para mais anos.»

A presidente afirmou que o aumento do superavit primeiro em R$ 10 bilhões anunciado esta semana é um exemplo que o governo está dando.

«O governo tem de dar exemplo de austeridade no que não se referir a investimento ou gasto com programa social.»

Fonte: BOL – Brasil Online

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