Disponibilidade ou sobreaviso obstétrico. Esse foi o tema norteador do debate da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia (CTGO) do Conselho Federal de Medicina (CFM) nesta terça-feira (20), em Brasília.
Sob coordenação do diretor-tesoureiro do CFM, José Hiran Gallo, os membros da Câmara aprofundaram-se sobre questões éticas, jurídicas e técnicas quanto à atuação e à remuneração do médico obstetra e da equipe no atendimento à gestante.
O respeito à autonomia da parturiente na escolha de seu médico foi um dos balizadores do debate. A importância de se investir na relação médico-paciente, a estrutura da equipe mínima para assistência ao parto e a diversidade da realidade brasileira foram assuntos que permearam os trabalhos da CTGO, que abordou ainda a remuneração obstétrica por operadoras de saúde, a ilegalidade da dupla cobrança e a contratualização.