A Comissão de Educação e Cultura se reúne na próxima quarta-feira (08/08) e pode votar o Projeto de Lei 65/03, do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que proíbe a criação de cursos de Medicina por dez anos e a ampliação de vagas nos cursos existentes durante o mesmo período. De acordo com Chinaglia, a proliferação desses cursos se tornou um problema, pois a concessão de diploma a profissionais com formação deficiente coloca em risco a saúde da população. “Abrir faculdade de medicina no Brasil virou um negócio. Estamos correndo o sério risco de saírem profissionais mal formados (de faculdades sem a devida estrutura) e colocarem em risco a saúde das pessoas”, advertiu o presidente em julho no programa Expressão Nacional. A luta contra a abertura indiscriminada de faculdades de medicina vem sendo travada pelas entidades médicas nacionais desde o início da década de 90, quando houve um crescimento no número de autorizações para que novos estabelecimentos passassem a funcionar, muitos deles de qualidade duvidosa, o que preocupa as lideranças do movimento médico. O Brasil já é o segundo país do mundo em número de faculdades de medicina, com 167 escolas, sendo superado somente pela Índia, que possui 202. A China é o terceiro do ranking, com 150 escolas, e os Estados Unidos estão em quarto lugar, com 125. Para se ter uma idéia da crescente proliferação de faculdades de medicina no país, na década de 70 havia 62 escolas médicas em funcionamento. Em 1971, foi criada uma comissão de ensino médico e por 13 anos, em dois períodos, de 1971 a 1976 e de 1979 a 1987, nenhum curso recebeu autorização de funcionamento. A partir dos anos 90, no entanto, essa situação mudou. Fonte: Portal Médico

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