O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) divulgaram nota à sociedade nesta sexta-feira, 30 de junho, na qual aborda os comentários feitos por gestores a respeito dos profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). No documento, as entidades afirmam ser “completamente inadequada a emissão de comentários pejorativos e distantes da realidade a respeito dos profissionais da saúde”.

Na nota, o CFM e a AMB reiteram seu compromisso com o SUS e conclamam a todos que comungam do mesmo ideal a somarem esforços evitando contendas ou divisões, “as quais somente afastam o País da oferta de uma saúde pública de qualidade para todos”.

NOTA À SOCIEDADE

 

Diante da necessidade premente de união construtiva de esforços em torno de um objetivo comum, a superação dos inúmeros problemas que afetam o Sistema Único de Saúde (SUS), é completamente inadequada a emissão de comentários pejorativos e distantes da realidade a respeito dos profissionais da saúde.

Fato é que frequentemente pacientes, médicos e demais profissionais da saúde são constrangidos por comentários feitos por gestores, inclusive do ministro Ricardo Barros, que distorcem as dificuldades enfrentadas pelo SUS. A tentativa de transferir para as categorias da área da saúde, em especial os médicos, a culpa pela grave crise que afeta a rede pública não exime o Estado de suas responsabilidades ou afasta a compreensão da falta da indispensável atenção administrativa.

Apenas o trabalho articulado de gestores e de todos os setores envolvidos com essa crise, o que inclui os médicos e os demais profissionais da área, assim como a sociedade em geral, ajudará a trazer as respostas esperadas pelos brasileiros, em especial os 150 milhões que dependem exclusivamente do SUS.

Assim, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) reiteram seu compromisso com o SUS e conclamam a todos que comungam do mesmo ideal, inclusive os gestores – nas esferas municipal, estadual e federal – a somarem esforços evitando contendas ou divisões, as quais somente afastam o País da oferta de uma saúde pública de qualidade para todos.

Brasília, 30 de junho de 2017.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA

notacfmeambacre

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