Nos dias 21 e 22 de maio, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove a 43ª edição do tradicional Simpósio sobre Dermatologia Tropical (Dermatrop). O encontro será online e buscará abordar a essência da dermatologia clínica. Para se inscrever e obter mais detalhes sobre a programação, acesse o site do evento.

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Sinésio Talhari, coordenador do encontro, ao lado de lideranças da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Mauro Enokihara (presidente – Gestão 2021-2022), Heitor de Sá Gonçalves (vice-presidente – Gestão 2021-2022) e Sérgio Palma (ex-presidente – Gestão 2019-2020) – exalta a importância do evento e aponta as mudanças pelas quais ele passou ao longo dos anos. Segundo ele, os resultados alcançados podem, inclusive, levar à incorporação de temas às mudanças climáticas em eventos futuros.

“Quando idealizamos este curso, há 45 anos, em Manaus, pensamos em dois pilares: atualização dos dermatologistas em doenças tropicais e aspectos básicos dessas enfermidades para os médicos generalistas. Ao longo dos anos, incluímos temas voltados às doenças associadas às mudanças climáticas e outras de causa infecciosa. Porém, o público-alvo é mantido até hoje, já que os profissionais que atuam em centros de saúde e hospitais são os que primeiro atendem a esses pacientes. E eles são fundamentais no acompanhamento dos enfermos, muitas vezes, a longo prazo”, afirmou.

Doenças negligenciadas – Com a presença de importantes especialistas da área, o evento promoverá debates sobre as doenças infecciosas e de caráter endêmico, como a hanseníase, leishmaniose, tuberculose e ISTs e aids. Parte desses transtornos está no grupo das denominadas doenças negligenciadas, que ainda afetam grande número de pessoas no país e carecem de políticas públicas que estimulem ações de prevenção, diagnóstico e tratamento. Ao colocar esses temas em perspectiva, por meio do Dermatrop, a SBD reafirma seu compromisso social, bem como dos dermatologistas, com a assistência de qualidade em saúde.

“Os temas que vamos debater são de extrema importância, pois abordam doenças que são abandonadas, ou mesmo esquecidas, pelos órgãos de saúde. Neste momento, em meio a uma crise sanitária e epidemiológica de grandes proporções, a preocupação da SBD com essas questões é ainda maior, pois sabemos das implicações que estão ao redor. Por exemplo, há relatos de falta de medicamentos para o tratamento de várias doenças. Faz parte de nossa missão monitorar esses quadros e cobrar respostas dos responsáveis em apoio aos pacientes e aos médicos”, esclarece Mauro Enokihara.

Fonte: SBD

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