A promotora de Justiça da Cidadania, Sara Francisco da Silva, disse que irá implantar medidas mais rigorosas para vistoriar o encaminhamento de pacientes vindos de cidades do interior de Mato Grosso do Sul. Hoje, estes pacientes contribuem para agravar a situação de superlotação nos hospitais da Capital. Ela informou que já estão entrando em contato com o Conselho Regional de Medicina (CRM) de Mato Grosso do Sul para analisar uma forma de responsabilizar os médicos, que encaminham os pacientes sem ter uma vaga certa ou sem condições de segurança. “Muitos municípios estão fazendo um encaminhamento incompleto, ou seja, não dizem a causa da doença e nem fazem um diagnóstico 1;19 problema que o paciente tem. Não fazem nenhuma indicação sobre o tratamento a ser feito”, afirma Sara. Ela citou como exemplo o caso da paciente Rosemari Pereira, 48 anos, que veio na quarta-feira (23) do Hospital de Aquidauana, cidade localizada 125 quilômetros a oeste de Campo Grande, e teve de ficar cerca de oito horas esperando por uma vaga nos hospitais da Capital. A paciente, assim como outros casos que ocorrem no Estado, veio em uma ambulância sem acompanhamento de enfermeiros ou médicos. “O médico que tem este tipo de atitude precisa ser responsabilizado e por isso vamos fazer um trabalho conjunto”, afirma a promotora. O CRM e o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed/MS) estão cobrando providências do governo estadual quanto aos problemas de superlotação nos hospitais da Capital. Ontem, um ofício foi encaminhado ao governador André Puccinelli (PMDB) relatando os problemas. Conforme assessoria de imprensa das entidades, os profissionais aguardam uma resposta do governo estadual até segunda-feira (28). Caso não haja uma proposta favorável, o Conselho Regional de Medicina e o Sinmed devem ingressar com uma ação civil pública contra o Estado e algumas prefeituras. (MC) (fonte: jornal O Estado de Mato Grosso do Sul – 25.07.2008)

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