Ministério Público Federal e Estadual, Sindicato dos Médicos, Associação Médica, Governo do Estado, Prefeitura de Campo Grande, Procon, Fórum dos Usuários do SUS, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), e diversas sociedades de especialidades médicas participam da plenária promovida pelo CRM/MS em Campo Grande para debater saúde pública. Um dos objetivos da reunião é discutir a suspensão dos atendimentos de emergência em hospitais e clínicas de saúde e a adoção da classificação hierarquizada e da relação dos médicos com planos de saúde. As atividades tiveram início com a exposição feita pelo vice-presidente do CRM/MS, Lúcio Bulhões, que colocou alguns números da realidade enfrentada pelos profissionais como valor de consultas pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o grau de insatisfação dos médicos, apontado por uma pesquisa feita pelo Conselho Federal de Medicina. De acordo com o presidente do CRM/MS, Marcos Tiguman, a partir dessa plenária, e com ajuda de entidades civis, será possível definir uma Resolução que servirá de parâmetro para que os médicos adotem determinadas condutas.
Entidades médicas e sociedade civil discutem crise na saúde
30/04/2004 | 00:00