Dos 15 médicos que disputam vagas na Câmara Municipal de Campo Grande, 9 participaram no último dia 09 de setembro de um debate realizado pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS), Associação Médica de Mato Grosso do Sul (AMMS) e Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (SinMed). O presidente do CRM-MS, Sérgio Renato de Almeida Couto, defendeu o engajamento político dos médicos como instrumento decisivo na luta por melhores condições de trabalho aos profissionais. “Quando falamos em participação política, não nos referimos somente à política partidária, mas também à política de saúde. O médico conhece de perto os principais problemas do sistema de saúde e pode contribuir para as soluções”, disse. Couto lembrou que a credibilidade dos médicos atesta que a população reconhece a importância dos profissionais, embora as autoridades do País não proporcionem as mínimas condições ao exercício da Medicina. “Mais de 90% dos médicos, segundo o CFM, atendem pelo SUS, mas não temos carreira de médico, não temos boas condições de trabalho”, apontou. Assuntos como o ato médico, piso salarial, capacitação e a criação de um plano de cargos e carreiras exclusivo foram discutidos durante o debate, que contou com a presença do secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Luiz Henrique Mandetta. “A iniciativa é louvável, os profissionais têm mesmo que sentar e debater, propor soluções”, disse. Mandetta informou que uma das principais reivindicações da categoria, a criação de um plano de cargos e carreiras exclusivo para os médicos, baseado na formação e na qualificação do profissional, está sendo elaborado pela Prefeitura da Capital. “O grande pecado é que o plano existente hoje não está em conformidade com a qualificação do profissional, o que acaba desmotivando”, reconheceu o secretário. Mandetta disse que não é possível estipular data para a conclusão dos trabalhos, mas reiterou que também está sendo analisado o impacto das possíveis mudanças do PCC nas finanças e no Instituto de Previdência do município e que as entidades médicas participarão das discussões. Para a diretora social da AMMS, Elizabeth de Albuquerque Furlan, o atendimento público “melhorou muito” em Campo Grande. “Hoje vemos uma evolução na saúde. Os médicos se desdobram, mas ainda falta melhorar o pagamento dos médicos, falta garantir o ato médico ao médico”, cobrou. O presidente do SinMed-MS, João Batista Botelho de Medeiros, defendeu a sintonia entre os parlamentares médicos e as entidades que representam os profissionais. “Já chegamos a ter sete médicos na Câmara Municipal, mas a relação deles com as entidades foi muito pequena”, explicou. “Precisamos que os médicos que forem eleitos não se esqueçam que são médicos e priorizem a interação com as entidades”, concluiu. Candidatos De acordo com o SinMed-MS, compareceram ao debate os seguintes médicos: Loester Nunes de Oliveira, Marcos Paulo Tiguman, Paulo Siufi, Wilson Sami S. Ibrahim, Valmir Nantes de Oliveira,Alex Bortotto Garcia, Alex Cunha Alonso, César Augusto Nicolatti, e José Tomaz da Silva. Não participaram do evento os médicos: César Luiz Galhardo, Djalma Flores Blans, Pedro Rubens Prevatto, Ilizandro Lopes Reinoso, Luiz Alberto Ovando e Jamal Mohamed Salem. (fonte: CRM-MS – 11.09.08)

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