Entre os dias 6 e 8 de abril, 10ª Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia debaterá casos clínicos com convidados nacionais e internacionais considerados referências no estudo do envelhecimento

O 10º Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia (GERP.17) debaterá, entre outros assuntos, acesso aos cuidados paliativos, mercado de trabalho e longevidade, entre os dias 6 e 8 de abril, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Organizado pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Seção São Paulo (SBGG-SP), o evento terá extensa grade de temas a serem expostos e argumentados por profissionais nacionais e internacionais de referência no estudo do envelhecimento. Para consultar o programa acesse: http://www.gerp2017.com.br/.

Só no Brasil, o número de idosos já alcança 22,9 milhões (11,34% da população) e a estimativa é de que nos próximos 30 anos esse número mais que triplique. “É a população que mais cresce no mundo, por isso há a necessidade constante de atualização e conhecimento de novos conceitos por geriatras e especialistas em gerontologia”, avalia a presidente do GERP.17, a médica geriatra Maisa Kairalla.

Alinhado a este movimento de inversão da pirâmide etária observado no século XXI, é preciso se preparar para atender às necessidades da nova geração de idosos e os desafios que elas demandarão. “É preciso se preparar. A população de idosos longevos, a chamada “quarta idade”, apresenta mais morbidades (doenças) e incapacidades, o que leva a perda da autonomia e independência. É preciso ter um olhar especial à esta população no sentido de promover envelhecimento ativo e saudável”, esclarece Maisa.

Entretanto, a geriatra esclarece que a visão do envelhecimento não pode ser restrita apenas aos aspectos clínicos, como um sinônimo de qualidade de vida, mas sim deve abarcar questões socioeconômicas, psicológicas, filosóficas e bioéticas. “É preciso olhar o idoso de maneira integral. Ter um modelo de atenção à saúde voltado ao idoso, assim como há para a criança, o homem e a mulher é fundamental. O idoso não pode ser visto de forma segmentada, tem que ser avaliado de forma multidimensional e interdisciplinar”, pontua a geriatra.

Questões econômicas e sociais têm impacto na qualidade de vida deste idoso longevo. O idoso deve ter garantido o acesso aos serviços de saúde, o atendimento por profissionais qualificados e o tratamento recomendado.

Dentro da programação, ainda haverá temas como desenvolvimento de lugares para idosos, envelhecimento saudável, demência, além de uma atividade sobre o jogo Cartas na Mesa, iniciativa da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia para promover um diálogo entre médico e paciente sobre um assunto tabu: a morte. “Trata-se de uma oportunidade para ouvir as pessoas, facilitando a expressão das suas vontades e preferências em relação ao final da vida”, relata a Laiane Dias, presidente da Comissão Permanente de Cuidados Paliativos da SBGG. Além de palestra sobre O idoso e o plano de saúde, com a advogada Renata Vilhena.

10º Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia
Datas: 6 a 8 de abril
Local: Centro de Convenções Frei Caneca – R. Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo.
Programação e informações complementares: http://www.gerp2017.com.br/index.php

Fonte: Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia

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