O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d’Ávila, defendeu uma postura mais rígida quanto ao uso do placebo nas pesquisas médicas. O discurso foi durante a Conferência Internacional The Ethics Of Placebo Control in Clinical Trial, entre os dias 1 e 3 de fevereiro, em São Paulo. O evento recebeu quarenta especialistas de 11 países. A Conferência resultou em um documento informativo que será implementado pelos países que fazem parte da Associação Médica Mundial. No Brasil, a Resolução CFM nº 1.885/2008 e o artigo 106 do Código de Ética Médica vedam ao médico participar de pesquisa envolvendo seres humanos utilizando placebo, quando houver tratamento disponível eficaz já conhecido. Segundo o conselheiro Edvard Araújo as manifestações quanto ao uso foram diversas, mas “foi consolidado que para doenças graves o risco não pode ser admitido”. Na abertura, o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), José Luiz Gomes do Amaral, disse a Conferência “será um marco na história da pesquisa”. Durante os três dias, os participantes trabalharam nas regulações atuais, conhecimento científico sobre placebo, seus efeitos e modos de operação. Também foi apresentado o contexto dos recursos e declarações dos representantes das organizações internacionais como Council of Europe, Council for International Organizations of Medical Sciences, Food and Drug Administration, Organização Mundial da Saúde, Federal Institute for Drugs and Medical Devices, European Medicines Agency, European Comission e Good Clinical Practice Alliance. (fonte: CFM, com informações da AMB – 04.02.10)

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