O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu que os exames de carga viral em pessoas com Aids, suspensos temporariamente em pacientes considerados não prioritários, serão restabelecidos até o fim de agosto. O teste, que checa a quantidade do vírus HIV no sangue e acompanha a eficácia no tratamento, está restrito desde sexta-feira a gestantes, crianças de até quatro anos, pacientes em início de tratamento ou que necessitam de troca de medicamento, devido à falta de reagentes.

O baixo estoque foi provocado pela paralisação de licitação feita pelo ministério para a compra de testes mais modernos e rápidos. O processo começou em maio, mas foi contestado na Justiça por empresas participantes e, por isso, ainda não foi concluído. Para regularizar o fornecimento, o governo federal fez a compra emergencial de 500 mil kits, que garantem o abastecimento da Rede Nacional de Laboratórios por seis meses. O ministério espera, nesse período, concluir a licitação e implantar a nova metodologia.

“É importante ficar claro que os exames de carga viral estão sendo distribuídos na rede. O que é decisivo está sendo garantido pelo ministério: as situações fundamentais”, disse Padilha. O Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais do ministério informou que os pacientes que estiverem com testes marcados não devem deixar de ir aos laboratórios já que, além da carga viral, outros exames são feitos.

Padilha participou no Rio da primeira reunião da Rede de Institutos Nacionais de Câncer, criada em setembro do ano passado, que reúne os 12 países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), além de Cuba, México, Nicarágua, Panamá e Costa Rica.

O objetivo é trocar experiências “que podem contribuir para a adoção de medidas comuns em relação a tratamentos.

Fonte: A Gazeta – MT

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