Renato Lima Quem foi ao PAM (Pronto Antendimento Médico) de Dourados por volta das 18 horas de domingo – horário da troca de plantão – presenciou a falta de médicos para fazer o atendimento. Um deles faltou e outro chegou com uma hora de atraso. Descaso que trouxe revolta para pacientes e acompanhantes, que ficaram sem atendimento. Segundo o secretário de saúde de Dourados, João Paulo Esteves, quando um profissional falta ao serviço não há outro para substituí-lo. “Não temos funcionários suficientes para suprir toda a demanda”, confessa. Esteves diz ainda que a situação se agrava por conta do período eleitoral. “Atualmente temos duas leis que causam entrave. Uma delas é que não podemos ter a folha de pagamento superior ao mês de junho e a outra é que não podemos fazer contratações seis meses antes do atual prefeito deixar o cargo”, explica. Para suprir a ausência de funcionários, tanto de médicos como no setor da limpeza, a alternativa está sendo emprestar os profissionais de uma unidade para a outra, embora admita que exista forte resistência por parte dos funcionários. Inquérito – A ausência de médicos, sobretudo a falta do cumprimento da carga horária de trabalho nos postos de saúde foi contestado pela promotora de Defesa dos Direitos do Consumidor, Cristiane Amaral Cavalcante. Em fevereiro deste ano ela instaurou um processo administrativo atribuindo o caso como enriquecimento ilícito. Passados quase seis meses, Cristiane Amaral Cavalcante ainda não concluiu a análise. Ela solicitou do secretário João Paulo a documentação da carga horária dos médicos que fazem atendimento na saúde pública do município. Paralelo a análise, a investigação seria feita também nos postos de saúde para averiguar se os mesmos estariam cumprindo com a carga horária. Campo Grande – A crise do interior respinga na capital, agravando ainda mais a superlotação de hospitais como a Santa Casa. De acordo com a direção, cerca de 30% dos pacientes vêm do interior Estado. O MPE (Ministério Público estadual) abriu inquérito para investigar as falhas no encaminhamento de pacientes para a capital. (fonte: jornal Campo Grande News – 29.07.2008)

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