Além de destinar à saúde menos do que a média mundial, o Governo tem sido responsável por onerar as famílias com essa conta. É o que sugere o relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que concluiu que, no Brasil, mais da metade dos gastos do setor ficaram sob a responsabilidade direta dos cidadãos. No total, isso representa 53,9% da conta da saúde no País.

Sem citar nações específicas, Gretchen Stevens, do Departamento de Estatísticas de Saúde e Serviços de Informação da OMS, declarou durante a cerimônia de lançamento do relatório, em Genebra (Suíça), que “a pergunta que tem de ser feita é se os cidadãos estão recebendo os serviços que precisam sem passar por dificuldades financeiras”.

Publicado pela OMS desde 2005, o relatório World Health Statistics (Estatísticas de Saúde Mundial) é reconhecido como a fonte mais abrangente e definitiva sobre informações de saúde no plano internacional. O último documento contém dados de 194 países sobre o progresso dos objetivos de desenvolvimento sustentável relacionados à saúde, incluindo uma série de indicadores de mortalidade, doenças, financiamento e sistemas de saúde.

Os dados alimentam o Observatório de Saúde Global, que consiste em uma base de dados com mais de mil indicadores de saúde durante todo o ano. Um destaque do último relatório é que quase metade de todas as mortes no mundo são agora registradas com uma causa, o que revela melhorias feitas pelos países na coleta de estatísticas vitais.

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