Karine Cortez Campo Grande montou uma força-tarefa composta por 14 médicos que assumem, a partir do próximo domingo, os principais hospitais do Rio de Janeiro (RJ) na luta contra a epidemia de dengue que se instalou naquela cidade, conforme informou o secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O médico infectologista e doutor em medicina tropical pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rivaldo Venâncio da Cunha, será o coordenador do grupo e embarcou ontem para o Rio de Janeiro onde se reunirá hoje com representantes da Secretaria Estadual de Saúde para definir como será o trabalho da equipe de Mato Grosso do Sul. Rivaldo ressaltou que todo o grupo está sensibilizado com a situação de parte da população do Rio de Janeiro. “Será uma experiência altamente positiva e gratificante, no sentido amplo que é a solidariedade humana. Não podemos dizer que vamos resolver o problema, mas vamos lá, dizer para aquelas pessoas: ‘Estamos do lado de vocês e viemos ajudar”, enfatizou Rivaldo. Ainda segundo ele, os especialistas são capacitados por já terem vivido situação de epidemia de dengue, no ano passado, em Campo Grande, quando apenas uma pessoa morreu. No total, seguirão para o Rio de Janeiro nove infectologistas, quatro infectologistas pediatras e um hematologista. São eles: Bruno Baptista Monteiro Filardi, Delso do Nascimento, Éveny Cristine Luna de Oliveira, Íris Bucker Fróes, Ana Lúcia Lyrio de Oliveira, Maurício Antônio Pompílio, Rivaldo Venâncio da Cunha, Andyane Freitas Tetila, Erivaldo Elias Júnior, Marcos Antônio Gonçalves Júnior, Ana Carolina Anderson Nasser, Marcela Chacha Trad, Paula Helena de Almeida Gatass e Caroline Franciscato. Conforme Luiz Henrique, no primeiro momento, foi acordado que o grupo permanecerá naquele Estado por dez dias, mas este período poderá ser alterado. As despesas, segundo ele, como alimentação, hospedagem, transporte, além das passagens aéreas ficarão por conta do Rio de Janeiro que também pagará R$ 500 por plantão. Pelo menos 67 pessoas já morreram vítimas da doença naquele Estado. Enquanto autoridades de saúde de Campo Grande lutam para livrar a Capital da dengue controlando a proliferação do mosquito transmissor da doença – Aedes Aegypti – a população anda na contramão. Um exemplo é o corredor de lixo existente na Rua Fernando Luiz Fernandes, na Vila Sobrinho, onde é possível encontrar carcaças de geladeira, televisão, pneus, garrafas e potes que servem de criadouros para a larva do mosquito. “Já mandamos limpar aquele local mais de quatro vezes só este ano e o povo insiste em jogar lixo. É lamentável”, disse Mandetta. (fonte: jornal Correio do Estado – 04.04.2008)

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