Sandra Luz Em um ano de funcionamento, o Hospital de Urgência e Traumas de Dourados já atendeu 67 mil pessoas, conforme o diretor da instituição Arnaldo Oliveira. Além de Dourados, são encaminhados para o local pacientes de outros 34 municípios da região. São 78 leitos destinados a 800 mil pessoas. Conforme o diretor, desde a ativação em 7 de novembro de 2007, o hospital realizou 2,4 mil internações e efetuou 1,4 mil procedimentos cirúrgicos. A média mensal de atendimentos é de 5,5 mil pacientes. Este número seria 50% menor, caso a população já estivesse habituada com a finalidade do hospital, revela Oliveira. “O hospital é usado como ambulatório. Há uma falta de entendimento sobre a urgência. Até os municípios encaminham de forma incorreta”. Cada plantão no local conta com cinco médicos, mas 80% das procuras são de pacientes que necessitam de cuidados ortopédicos, revela o diretor. Quanto à população indígena, que tem cerca de 12 mil membros naquela cidade, o atendimento é restrito a emergências cirúrgicas, como esfaqueamento e baleamento. “O restante é atendido no Hospital da Missão Caiuá”. Emergência A ativação do Hospital de Urgência e Trauma ocorreu no ano passado, depois que o Hospital Evangélico foi descredenciado pelo SUS. A direção do hospital exigia da Secretaria de Estado de Saúde repasse anual de R$ 21 milhões, mas a proposta não ultrapassava R$ 16,6 milhões. Mesmo fora do SUS, o Evangélico permaneceu com equipamentos comprados com dinheiro público cedidos na gestão do ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. A cessão, porém, foi transformada em doação pelo ex-secretário de Saúde Mathias Gonzáles, e o atual governo entrou na Justiça para requerer os equipamentos. Há uma semana, o Tribunal de Justiça mandou a direção do hospital devolver o material doado (SL). (fonte: jornal O Estado de Mato Grosso do Sul – 18.11.08)

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