Desde a zero hora de hoje o HE (Hospital Evangélico) de Dourados não atende mais pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O HE deixa de atender pelo SUS devido ao sub-financiamento da atenção hospitalar da rede pública, na avaliação do secretário municipal de Saúde, João Paulo Esteves. Recentemente, Esteves disse que o problema – o sub-financiamento – não pode ser atribuído à Prefeitura de Dourados, mas à tabela do SUS que está defasada há anos, explicando a tentativa frustrada de dissuadir a direção do hospital da suspensão. Em reunião em julho com o governador André Puccinelli (PMDB), a Prefeitura defendeu que a defasagem só seria coberta com um aporte maior de recursos por parte do governo do Estado. O HE, considerado referência para os pacientes da região sul do Estado, iniciou o ano negociando o aumento dos repasses do SUS dos atuais R$ 15 milhões para R$ 21 milhões por ano. No entanto, a União ofereceu R$ 19,1 milhões como contraproposta, que foi rejeitada pela direção que obteve autorização judicial para encerrar os atendimentos pelo SUS. Com o intuito de reestruturar o setor, o atendimento pelo SUS em Dourados foi remanejado para outros hospitais da cidade: Hospital Universitário, da Mulher, da Missão Caiuá, do Coração, e da Urgência e Trauma. Para garantir a transição do atendimento, a Prefeitura de Dourados fez uma série de reivindicações ao governo federal e estadual. Ao governo do Estado foi solicitada a manutenção dos valores da contratualização com o HE, R$ 273 mil mensais, conforme a Prefeitura. Foi pedido ainda complementação de R$ 28 mil para cobrir os custos do arrendamento do Hospital Santa Rosa; a retomada do pagamento de R$ 400 mil mensais ao HU (Hospital Universitário). Atualmente, estariam sendo pagos R$ 150 mil. Puccinelli ameaçou recorrer à Justiça para que o hospital devolva equipamentos comprados com dinheiro do SUS e verbas estaduais. Fonte: Midiamax News

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