Antônio Viegas, Dourados Foi oficializada ontem à tarde a transferência do Hospital Universitário (HU) para a Universídade Federal da Grande Dorados (UFGD). O ato foi apenas para homologar essa incorporação, já que a universidade assume definitivamente a estrutura do hospital apenas a partir de 1º de janeiro de 2009. Para a prefeitura o processo foi considerado um alívio e, para a UFGD, um importante passo para a consolidação do hospital-escola, uma das maiores reivindicações principalmente de acadêmicos de cursos ligados à saúde. A incorporação do hospital pela UFGD integra um plano de ação que começou ainda antes da criação da universidade, quando da formação da comissão tripartite formada por representantes dos governos federal; estadual e municipal para a ativação do HU, no final de 2005. Naquela época, foi fixado o prazo de três anos para a transferência e a partir dai todos os trabalhos foram direcionados para esse fim. A incorporação foi aprovada pela Câmara de Vereadores na noite da última terça-feira. O reitor da universidade, Damião Duque de Farias, afirmou em seu discurso durante a solenidade que vai manter todos os vínculos com o Sistema Único de Saúde. Ele lembrou ainda que a partir de janeiro do próximo ano acontecerá um novo processo seletivo para funcionários, já que no final de dezembro vence o contrato daqueles que atuam no hospital. Mas parabenizou a equipe atual e disse que gostaria de vê-la fazendo parte do novo quadro. Damião, que considerou o ato um marco histórico para a educação e para a saúde em Dourados, informou que estudos já realizados pela universidade, em conjunto com técnicos do Estado e da União e assessoria técnica da Fundação Oswaldo Cruz, mostram que serão necessários recursos anuais da ordem de R$ 29 milhões para o gerenciamento do hospital. Ele adiantou ainda que na próxima semana deverá ter a primeira audiência no Ministério da Saúde, quando será discutido o Orçamento 2009/2010 para hospital. Estiveram presentes ao ato, além do reitor da UFGD, o prefeito de Dourados, Laerte Tetila, senador Delcídio do Amaral, os deputados federais Geraldo Resende e Antonio Carlos Biffi, além de representantes da Câmara de Vereadores e da Sodobem (Sociedade Beneficente Douradense), uma das principais responsáveis por esse processo e que foi a mantenedora do hospital enquanto Santa Casa. (fonte: jornal Correio do Estado – 12.07.2008)

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