Os participantes do I Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina de 2014 acompanharam uma demonstração online que explicou como funciona o sistema informatizado de fiscalização, recentemente lançado pelo Conselho Federal de Medicina. Com ajuda de representantes do grupo que o concebeu, foi possível visualizar a forma como o aplicativo poderá ser utilizado. O 3º vice-presidente do CFM, Emmanuel Fortes Cavalcante, e o diretor de Fiscalização do CRM-PB, Eurípedes Mendonça, participaram da apresentação.

    De acordo com as regras que dão suporte ao novo sistema, com a aplicação das Resoluções do CFM 2056 e 2062, que dispõem sobre o processo de fiscalização e interdições, haverá um processo único de inspeção às unidades de saúde em todo o país. Através desse aplicativo, os conselhos federal e regional terão relatórios e estatísticas sobre a real situação dos estabelecimentos de saúde. A previsão do CFM é que até o fim do primeiro semestre todos os CRMs já estejam capacitados e o sistema em funcionamento pleno.

   “Para que tenhamos essa unidade nas informações, é preciso que cada CRM conheça essas Resoluções, que foram pensadas como um conjunto de informações para a segurança do exercício da Medicina. Além disso, com esse novo sistema, teremos uma noção completa da estrutura de saúde no Brasil. Desta forma, poderemos cobrar das autoridades e dos responsáveis pelas unidades de saúde”, destacou o 3o vice-presidente e coordenador do Departamento de Fiscalização do CFM, Emmanuel Fortes Cavalcanti.

   O diretor do Departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), Eurípedes Mendonça, foi o responsável por mostrar a prática da fiscalização. Ele falou dos desafios, do planejamento e das metas alcançadas com as fiscalizações. Em 2013, na Paraíba, foram realizadas 350 fiscalizações, superando a meta de 260.

    “Com o novo sistema, teremos inúmeras vantagens, como a otimização do tempo. A elaboração do relatório de fiscalização, por exemplo, uma das partes mais demoradas do processo, será finalizado junto com a fiscalização, com fotografias, e imediatamente será enviado para o Conselho Federal. Isso é fantástico”, comemorou Eurípedes.

    O analista de TI do CFM, Gleidson Porto, que também colaborou com a apresentação, apresentou de forma prática o sistema de fiscalização. Ele ressaltou os elementos que compõem o kit (tablet, medidor a laser, máquina fotográfica e impressora portátil) e mostrou os módulos que compõem o aplicativo. “As informações de todas as fiscalizações feitas no país ficaram ‘em nuvem’. O histórico dessas informações possibilita a elaboração de resultados e estatísticas”, frisou.

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