A sepse é um dos principais problemas de saúde no Brasil, sendo responsável por 30% da ocupação de leitos em unidades de terapia intensiva. Atualmente é a principal causa de morte nas UTIs e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer.

A mortalidade no País pode chegar a 55% dos casos registrados, enquanto a média mundial está em torno de 30-40%. Com o objetivo de mudar esse quadro, o ILAS planeja ações do Dia Mundial da Sepse, determinado em 13 de setembro. 2016 será o quinto ano consecutivo que o Brasil entrará nessa luta, capitaneada mundialmente pelo Global Sepsis Alliance (GSA). Nessa data muitas nações se mobilizam para realizar ações de conscientização sobre esse importante problema de saúde pública mundial. No nosso país, a realização fica sob a responsabilidade do Instituto Latino Americano (ILAS) com o apoio de algumas instituições, como o CFM.

Entre as atividades previstas, o Instituto pretende distribuir folhetos informativos para profissionais de saúde e leigos em cerca de 1000 hospitais endereçados para a chefia das unidades de terapia intensiva e também para aproximadamente 700 hospitais, endereçados para a chefia dos serviços de urgência. Além da atuação nos estabelecimentos, o ILAS planeja ainda a entrega de material explicativo para leigos em pontos de alta circulação em 15 cidades brasileiras, feita por enfermeiras que vão esclarecer à população o que é e a sepse.

A sepse – Conhecida, antigamente, como septicemia ou infecção no sangue, a doença pode ser definida como a repercussão ou manifestação sistêmica de uma infecção. Significa que a partir de um foco infeccioso, por exemplo, uma infecção urinária ou uma pneumonia, todo o corpo fica comprometido. Conhecida como infecção generalizada, na verdade, não é a infecção que está em todos os locais do organismo. Por vezes, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão, mas provoca em todo o organismo uma resposta inadequada numa tentativa de combater o agente da infecção.

O objetivo central das ações sobre a sepse em 13 de setembro é aumentar a percepção da doença tanto entre profissionais de saúde como entre o público leigo e, assim, priorizar a síndrome como uma emergência médica a fim de que todos os pacientes possam receber intervenções básicas, incluindo antibióticos e fluídos intravenosos, dentro da primeira hora. Apesar de o tratamento precoce com intervenções básicas estar associado à melhora na sobrevida, a aderência a essas medidas ainda é muito baixa no Brasil e em diversos locais do mundo.

Em nosso país, estima-se que 400 mil pacientes sejam atingidos anualmente, com letalidade em torno de 55%, podendo a chegar a 70%, dependendo das condições da região. “A mortalidade por sepse hoje no Brasil é elevada, principalmente em hospitais públicos. Um dos principais problemas para o controle da sepse no país é o atraso no diagnóstico, motivado não apenas pelo desconhecimento da doença pelos pacientes e familiares, mas pela própria equipe de saúde.

* Com informações do ILAS.

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