Bianca Cegati O Sinmed/MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) solicitou hoje ao governador do Estado, André Puccinelli (PMDB) que decrete estado de emergência na saúde pública estadual e anunciou que pretende impetrar uma ação contra o governo e municípios onde a situação seja considerada crítica. Por meio da assessoria de imprensa, o Sinmed/MS informou que ainda não há previsão para que seja dada entrada no procedimento diante do Ministério Público Estadual, porém avisou que além do governo do Estado, os municípios de Campo Grande e Dourados podem ser denunciados. De acordo com a categoria, um levantamento realizado pelos médicos, do mês de junho até a data de hoje, revelou que todos os hospitais públicos da Capital efetuam internações irregulares de pacientes em macas e salas de emergência, o que configura a situação de crise. Os dados fornecidos pelo grupo dão conta de que somente na Santa Casa, desde o dia 1º de julho, 596 pessoas foram acomodadas nos corredores do hospital e 171 nas salas de emergência, sendo que os dados referem-se apenas aos dias de semana nos quais o fluxo de pacientes é menor que aos sábados e domingos. No Hospital Regional, onde a categoria médica já ameaça paralisação em protesto a um reajuste salarial, neste mês oito pacientes foram internados em salas de emergência e 17 pessoas em salas de observação. No Hospital Universitário cerca de 16 internados estiveram em corredores. Em análise feita somente hoje, na Santa Casa, o maior hospital público do Estado, os médicos encontraram mais de 15 pacientes acomodados de forma irregular, além da superlotação constatada em corredores aguardando atendimento. Dourados – No município, que fica localizado a 221 quilômetros da Capital, o Sinmed/MS afirmou ter encontrado desestruturação na saúde pública devido à desfiliação do Hospital Evangélico do SUS (Sistema Único de Saúde) e da suspensão de cirurgias, como as neurológicas. (fonte: jornal Campo Grande News – 23.07.2008)

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