Médicos de Mato Grosso do Sul participaram no dia 17 de abril da Manifestação pela Valorização do SUS e do Trabalho Médico no Congresso Nacional, em Brasília. O objetivo do ato era chamar à atenção da sociedade e das autoridades políticas para a grave situação em que se encontra a atenção à saúde pública no Brasil. Em documento encaminhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva; ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e às lideranças políticas, os presidentes das entidades médicas, Edson de Oliveira Andrade (Conselho Federal de Medicina), José Luiz Gomes do Amaral (Associação Médica Brasileira) e Eduardo Santana (Federação Nacional dos Médicos) manifestaram o descontentamento com a condução do SUS: “Ao atingirmos duas décadas de promulgação da Constituição, que assenta os fundamentos do SUS, deparamo-nos com sérias deficiências na assistência à saúde prestada ao cidadão brasileiro, que necessitam de imediata solução”. Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM/MS), Sérgio Renato de Almeida Couto, a mobilização também visava sensibilizar a classe política para a votação da Emenda Constitucional nº 29. “Buscamos o apoio do presidente da Câmara, deputado Arlindo Chináglia, que também é médico”, disse Couto. A não regulamentação da emenda representa perda anual de R$ 20 bilhões em investimentos na área da saúde pública. O ato em Brasília integra as atividades da Campanha de Valorização do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Trabalho Médico, iniciada em 2007. Entre as reivindicações das entidades médicas estão: serviço público eficiente na área da saúde, com gestão competente e financiamento adequado; melhor estrutura, para melhor atendimento; reajuste nos honorários da tabela SUS; carreira de Estado e implantação de Plano de Cargos e Salários para os médicos atuantes no SUS. Manifestação Cerca de 140 representantes de entidades médicas nacionais e estaduais entregaram na Câmara Federal pedido para que seja votada a lei que regulamenta a Emenda 29. Aprovada no Senado Federal no início do mês, a Emenda define os percentuais que União, estados e municípios deverão investir na área de saúde. O presidente da Frente Parlamentar pela Saúde, deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), informou que já existe um acordo na Câmara para desobstrução da pauta nas próximas semanas, a fim de iniciar a votação no dia 6 de maio. “Sem regulamentação não podemos discutir mais leitos hospitalares, mais UTIs [Unidades de Terapia Intensiva] ou remuneração para os profissionais”, defendeu o presidente do Conselho Federal de Medicina, Edson Andrade. (fonte: CRM-MS – 22.04.2008)

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