A micobactéria é um microorganismo muito resistente a antibióticos que tem facilidade de se desenvolver em aparelhos utilizados em videocirurgias. Segundo o presidente da Sociedade de Infectologia em Mato Grosso do Sul, José Ivan Aguiar, essa facilidade está no fato desses aparelhos serem feitos de fibra de vidro e carbono, não podendo ser esterilizados em estufas, o que mataria ‘a micobactéria. “Esses equipamentos são sensíveis e não suportam calor. Eles são desinfetados com glutaraldeído. Porém, os médicos deixam os aparelhos apenas 30 minutos, o suficiente para eliminar muitas bactérias. No entanto, a micobactéria só morre após 12 horas na solução”, diz Aguiar. Devido ao valor dos equipamentos, muitos médicos possuem apenas um aparelho e com o excesso de pacientes eles não conseguem deixar os equipamentos tantas horas no glutaraldeído. “Os equipamentos custam milhões, por isso a maioria tem apenas um. A alternativa contra a micobactéria seria usar peróxido de hidrogênio, mas ele é dez vezes mais caro que o glutaraldeído”, destaca o presidente. Aguiar destaca que, o aparecimento de . casos de infecção por micobactérias tornou-se mais comum por que as videocirurgtas se proliferaram. “É uma cirurgia que utiliza . laser, dispensando grandes cortes. Ela é menos dolorosa e a internação é curta”, explica Aguiar. Além das vídeocírurgías, as micobactérias também podem se desenvolver nas cânulas usadas nas lipoaspirações, por isso, em Estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo esse tipo de cirurgia está suspenso. O presidente destaca que a micobactéria dificilmente resulta na morte. “Ela incomoda a pessoas, pois não deixa que uma ferida se cicatrize. (DR) (fonte: jornal O Estado de Mato Grosso do Sul – 16.08.08)

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