João Prestes A Promotoria da Cidadania instaurou inquérito contra a empresa Servan (Anestesiologia e Tratamento de Dor de Campo Grande S/C), para apurar os motivos da suspensão da prestação de serviços ao SUS (Sistema Único de Saúde). A suspensão levou o Hospital São Julião, especializado no tratamento de hanseníase, a suspender as cirurgias eletivas desde o dia 1º de março. No mesmo inquérito o MPE vai investigar se houve infração à ordem econômica com prejuízos à livre concorrência, ou ainda se a empresa representa domínio e monopólio de mercado, com isso estaria arbitrando preços elevados, também a provável ocorrência de cauterização e imposição de terceirização ilícita de serviço público essencial. A promotora Sara Francisco Silva solicitou informações, documentos, certidões, vai colher depoimentos e demais diligências para apurar os fatos. Foi solicitado o contrato social da Servan e da Seams ( Sociedade de Anestesiologia, Reanimação e Dor do Mato Grosso do Sul) e relação completa dos médicos anestesistas do Estado inscritos no Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul. Já dos hospitais Rosa Maria Pedrossian, São Julião, Santa Casa, Universitário e Associação de Amparo à Maternidade e à Infância (AAMI) foi solicitada a relação dos pacientes com cirurgias marcadas suspensas em razão da paralisação dos anestesistas, escala de plantão dos médicos de fevereiro a abril deste ano, anestesistas concursados, comprovante de pagamento dos serviços de anestesiologia dos últimos seis meses. A promotora também pediu à Secretaria Municipal de Saúde a lista dos últimos seis meses de pacientes encaminhados para cirurgias e apontar as que foram remarcadas; hospitais conveniados, quais profissionais são contratados e concursados; contratos entre Servan e o município. Também foi solicitada a documentação dos convênios particulares de saúde. (fonte: jornal online Midiamax News – 30.03.09)

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