O presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Jocemir Lugon, e o presidente da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), Paulo Luconi, voltam a se reunir na próxima quarta-feira, dia 3 de setembro, às 16 horas, com representantes do Ministério da Saúde para discutir a crise no atendimento ao doente renal crônico. A reunião foi convocada pela Secretária Interina de Atenção à Saúde, Cleusa Rodrigues da Silveira Bernardo. Os presidentes das duas entidades esperam que, no encontro, Bernardo apresente soluções para evitar o “apagão” na assistência a estes pacientes. Desde julho, Lugon e Luconi participaram de duas reuniões com representantes da Secretaria de Atenção à Saúde para discutir problemas como a falta de vagas para diálise e a escassez de investimento do Governo no setor. “Reivindicamos à Secretária o aumento da capacidade de atendimento das clínicas de diálise, aumento dos valores das sessões de hemodiálise, aumento do honorário médico da diálise peritonial e maior financiamento ao setor, para que possam surgir novas clínicas e vagas. Além disso, solicitamos a implantação de um cronograma de ações privilegiando a prevenção. Esperamos que, nesta reunião, o Governo apresente soluções concretas”, afirma Luconi. Existem cerca de 80 mil renais crônicos no país que dependem de diálise ou transplante para sobreviver. Estima-se que cerca de dez milhões de brasileiros apresentem algum grau de disfunção renal, mas 70% não sabem que têm a doença. “Se nada for feito a curto prazo, o sistema poderá entrar em colapso, com sérios prejuízos para os doentes. Atualmente, cerca de 4 mil pacientes por ano não conseguem se tratar por falta de vagas para diálise nos hospitais e clínicas de todo o país”, ressaltou Lugon. (fonte: SBN – 02.09.08)

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