As negociações entre os dez ginecologistas e obstetras que prestam atendimento no Hospital da Mulher de Dourados e a direção da instituição pela melhoria das condições de trabalho, melhor remuneração e contratação de mais profissionais para o setor, não avançaram na reunião que foi realizada ontem à noite na cidade, e o grupo de profissionais pode paralisar o atendimento a partir de sábado, dia 19. A reunião foi articulada pelo presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM/MS), Marcos Paulo Tiguman, e pelo vice-presidente da entidade, Lúcio Bulhões, a pedido dos médicos, e contou com a participação além do grupo de profissionais, do superintendente do hospital, Paulo Roberto Nogueira, do prefeito de Dourados, Laerte Tetila, da secretária municipal de Saúde, Maria de Fátima Metelaro, e do superintendente de Gestão e Relações Institucionais da secretaria estadual de Saúde, Wagner Bertoli. Segundo o presidente do CRM/MS, na reunião não foi apresentada nenhuma proposta objetiva por parte da direção do hospital ou mesmo das secretarias municipal e estadual de saúde para atender a pauta de reivindicações do grupo de ginecologistas e obstetras. “Estávamos lá para ouvir as propostas, mas não nos foi apresentado nada. Agora vamos esperar que até sábado esses órgãos e entidades possam apresentar alguma alternativa para os profissionais. Até lá, o grupo de médicos decidiu manter a proposta de paralisação do atendimento”, comentou. No início de fevereiro o grupo de médicos quase suspendeu o atendimento a população, porque a diretoria da instituição não atendeu as suas reivindicações. Graças à intervenção do CRM/MS foram realizadas várias reuniões e as negociações entre as duas partes foram retomadas, mas chegaram novamente a um impasse nesta quarta-feira.

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