Brasília A recusa do Planalto em assumir o papel de fiador explícito da recriação do imposto do cheque provocou a descomposição do apoio dentro da base aliada á aprovação da Contribuição Social para a Saúde(CSS), com alíquota de 0,1%. A fragilidade dos defensores do novo imposto provocou um efeito colateral: a bancada do bingo tenta, agora, pegar carona no projeto de regulamentação da Emenda 29, que estabelece as regras para a destinação de recursos para a saúde. O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) comanda um grupo de cerca de 20 deputados que procura aprovar a legalização dos bingos no país. A proposta é aprobvada a voltar dos bingos e, em troca, destinar parte da arrecadação com a atividade ao custeiro das ações de saúde. Segundo Faria de Sá, seriam cerca de R$ 5 bilhões por ano. Mesmo sem chance de aprovação, a proposta mostra a exigência de mais um segmento dissidente na votação da CSS. A Frente Parlamentar da Saúde insiste em votar o projeto aprovado pelo senado que muda o cálculo dos recursos obrigatórios para a saúde. A proposta estabelece o repasse para o setor de 10% da arrecadação bruta da União, sem a criação de um imposto. Não defendemos que a saúde seja custeada nem por jogo, nem por cigarro, nem por bebida.Daqui a pouco vão defender o vício para que haja dinheiro para a saúde. Não vamos votar a favor de criar uma contribuição e somos contra qualquer aumento na carga tributária”, afirmou o deputado Rafael Guerra(PSDB-MG), um dos coordenadores da frente. (fonte:jornal Correio do Estado – 03.06.2008)

Youtube Instagram Facebook
Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.