Reunido em Brasília, o Pleno do Conselho Federal de Medicina (CFM) promoveu, nesta quarta-feira (20), um debate ampliado sobre saúde indígena e assistência nas regiões de fronteira do Brasil.

Indígena de etnia waiãpi e representante do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos na ocasião, a Primeira Tenente do Exército Sílvia Nobre Lopes participou da reunião destacando que é fundamental que um povo conheça a sua origem. “Um povo que não preserva a sua identidade nem guarda a memória dos seus mortos não sabe de onde veio nem sabe para onde vai”, pontuou.

A conselheira federal pelo estado do Acre e coordenadora da Comissão de Integração de Médicos de Fronteira, Dilza Ribeiro, apresentou uma radiografia, realizado pelo CFM, sobre a assistência em saúde nos municípios fronteiriços do País.

“Em 93% dos municípios de fronteira não há leito de UTI no Sistema Único de Saúde (SUS) e, em 34%, não existe nenhum hospital geral. Nos outros 66%, ou seja, em 80 municípios funcionam 115 hospitais, volume menor ao que hoje existe apenas na cidade do Rio de Janeiro – que possui 125 hospitais gerais”, alertou a conselheira.

Atuando desde 2015, a Comissão de Integração de Médicos de Fronteira reúne-se periodicamente e, além de representantes do comando do Exército Brasileiro e da Pastoral da Criança como membros efetivos, conta também com a participação eventual de representantes do Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Saúde, Secretaria Especial de Saúde Indígena, Fundação Nacional do Índio e de docentes da área de saúde indígena

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