No último dia 21, foi inaugurado a 10ª Assembléia Ordinária da Confederação Médica Latino-americana e do Caribe (Confemel). O ato se realizou no Parlamento Uruguaio, em Montevidéu. Estavam presentes à reunião, todos os representantes das entidades médicas nacionais da América Latina e Caribe, e a ministra da Saúde do Uruguai, Maria Júlia Muñoz. O presidente da Confemel, Marco Antonio Becker, agradeceu a presença da ministra da Saúde e em nome do presidente do Sindicato dos Médicos do Uruguai, Alfredo Toledo, saudou todas as lideranças presentes. Em seu discurso, Becker lembrou do encontro que tivera com a ministra em Washington (Estados Unidos), por ocasião da reunião da Organização Panamericana de Saúde. O presidente ressaltou as principais bandeiras da Instituição: a educação médica continuada, aprimoramento técnico e ético dos médicos e responsabilidade junto a sociedade. Becker criticou duramente a invasão de médicos estrangeiros de forma ilegal “em detrimento da cultura dos povos e das prerrogativas dos médicos nacionais”, explicou. Criticou, ainda, a forma de como os governos que ascenderam de forma democrática e estão se desviando para o caminho do abismo dando como o exemplo o presidente da Confederação Médica Venezuelana e vice-presidente da Confemel, Douglas León Natera, que está proibido de sair do país por ordem do governo. “Qualquer mudança e avanço que a classe médica propõe deve ser acompanhada pela sociedade e que nenhuma conquista poderá ser feita de forma isolada”, finalizou. No final da Assembléia, foi lançada a Declaração de Montevidéu, cobrando providências dos governos para que a população tenha acesso a um adequado atendimento de saúde, sem discriminação, e que os médicos possam exercer sua atividade com autonomia, em condições adequadas de trabalho e remuneração digna. A Confemel está iniciando pesquisa para fazer uma radiografia da saúde nos países da América Latina e do Caribe, apontando número de médicos, níveis de remuneração, forma de assistência de saúde, principais dificuldades e conflitos, bem como terá um observatório de recursos humanos na América Latina e Caribe para subsidiar a OPS. Fonte: Portal Médico

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