A regulamentação da medicina está perto de um desfecho. Na quarta-feira (14/10), a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou – por unanimidade – o relatório do deputado federal Eleuses Paiva (DEM-SP) sobre Projeto de Lei 7.703/06 que regulamenta o exercício da medicina. O Projeto – que também foi aprovado nas Comissões de Educação e Cultura; de Seguridade Social e Família; e de Trabalho de Administração e Serviço Público – segue para avaliação do Plenário da Casa. No início da reunião, o biomédico e deputado, Lobbe Neto (PSDB-SP), tentou barrar a votação e entregou um requerimento solicitando a retirada do projeto da ordem do dia. A Comissão rejeitou o pedido, pois considerou que o projeto já havia sido debatido exaustivamente há três anos na Câmara dos Deputados, inclusive em audiência pública promovida na última semana. Para o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), o que os médicos estão buscando é uma legislação que defina que a atividade médica possa ter uma legislação específica. “Nossa posição é clara e cristalina: nós não abriremos mão da prerrogativa do diagnóstico, do tratamento e do comando da equipe multidisciplinar no tratamento de um paciente. Do contrário seria negar a Medicina. Precisamos debater sobre o quê podemos avançar para o paciente”, destacou. O relator Eleuses Paiva entrou em acordo com a Comissão e fez algumas emendas ao projeto em acordo com as outras profissões da saúde. “Não queremos prejudicar nenhum profissional, mas o diagnóstico e indicação do tratamento de doenças é ato privativo do médico”, defendeu Paiva. Uma das emendas garante que “a realização de exames citopatológicos e seus respectivos laudos não são atos privativos do médico”, assunto muito discutido pelas categorias. O presidente em exercício do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital, comemorou a aprovação do projeto e enfatizou que este é um momento muito especial para a categoria. “Esta Casa poderá homenagear a medicina, pelo Dia do Médico, com a aprovação do PL. Esperamos que muitos médicos estejam presentes para comemorarmos a regulamentação da profissão”. Se aprovado pelo Plenário da Câmara dos Deputados, o projeto será apreciado pelo Senado Federal, e só então seguirá para sanção presidencial. (fonte: CFM – 14.10.09)

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