Na primeira reunião de 2016 da Comissão para Integração do Médico Jovem, realizada na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), foi aprovado o apoio à posição do CFM contrária à coercitividade da realização do exame de final de curso aos egressos dos cursos de medicina, implementado por alguns Conselhos Regionais de Medicina. Na opinião dos participantes, testes de progresso e uma avaliação seriada, que permitam ao estudante ser avaliado durante o curso e, assim, fazer correções na formação são mais eficientes e eficazes. “Os colegas presentes na reunião afirmaram, em suas falas, que o exame é uma aberração e discriminatório contra os médicos recém-formados”, relatou o coordenador da Comissão para Integração do Médico Jovem, conselheiro federal José Hiran da Silva Gallo.

Foi deliberado que durante a realização do próximo Fórum do Médico Jovem, marcado para os dias 10 e 11 de agosto, em Brasília, um dia será dedicado, exclusivamente, para abordar os seguintes temas: legalidade das provas de egressos e avaliação das escolas médicas (abertura de novas escolas, residência médica e mercado de trabalho).

O presidente do CFM, Carlos Vital, defendeu, na reunião, a harmonia do sistema conselhal. “Somos fortes na medida em que atuamos de forma conjunta. Um ou outro conselho não pode impor um teste coercitivo para os ingressos, até porque apenas o Ministério da Educação tem competência legal para aplicar uma prova coercitiva”, defendeu. Essa prova, de acordo com projeto de lei do senador Cássio Cunha Lima (PSDB/CE) deve ser acompanhada pelo CFM. 

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